Embora tenha contrato até o fim de 2022, o futuro de Eder no São Paulo para a próxima temporada é incerto. O atacante tem sido pouco utilizado por Hernán
Redação Publicado em 29/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h48
Embora tenha contrato até o fim de 2022, o futuro de Eder no São Paulo para a próxima temporada é incerto. O atacante tem sido pouco utilizado por Hernán Crespo e vê seu espaço cada vez menor após as chegadas dos argentinos Rigoni e Calleri.
Quando contratado pelo Tricolor, no final de março, Eder era uma das apostas da diretoria em um atacante de renome mundial, com a experiência de ter defendido clubes como a Inter de Milão e a seleção italiana.
E o início de Eder até foi promissor. Logo na estreia, no dia 10 de abril, um dos cinco gols na vitória sobre o São Caetano foi dele. Nos dez primeiros jogos, quase todos saindo do banco de reservas, foram quatro gols marcados.
Em determinado momento da temporada, inclusive, Eder teve a melhor média de gols por partida do elenco do Tricolor. Parecia que ele seria o dono dono da posição para atuar ao lado de Luciano.
No entanto, as coisas mudaram com a chegada do argentino Emiliano Rigoni e, posteriormente, com um estiramento na coxa direita, no começo de julho.
Eder ficou um mês em tratamento, e nesse período Rigoni viveu um de seus melhores momentos com a camisa do São Paulo, com quatro gols nos sete jogos de ausência do companheiro.
Assim que retornou da lesão, imaginava-se que Eder voltaria ao time para atuar ao lado de Rigoni, já que Luciano também estava lesionado. Mas não foi o que aconteceu. Crespo insistiu na dupla Pablo e Rigoni.
Luciano, então, se recuperou de um problema na coxa e Eder passou a ter ainda menos oportunidades. Desde que está à disposição de Crespo, no dia 17 de agosto, o atacante entrou em campo apenas três vezes e ficou outras seis no banco de reservas.
De todos esses jogos, Eder foi titular em apenas um – na eliminação para o Fortaleza, na Copa do Brasil. O jogador atuou nos primeiros 45 minutos, não teve destaque e foi substituído. Desde então, não foi mais utilizado.
Sem oportunidades, Eder não escondeu da comissão técnica e diretoria a insatisfação. Publicamente, tanto Crespo quanto os diretores afirmam que o jogador ainda será importante na temporada e dizem entender o sentimento do atacante.
Aos 12 min do 1º tempo – gol de cabeça de Éder do São Paulo contra a Chapecoense
Apesar desse respaldo, Eder sabe que as chances podem ser ainda mais escassas quando Calleri estiver 100% fisicamente. O atacante é um dos mais queridos pela torcida e deve ter sequência para provar o esforço feito pelo clube para a sua contratação.
Além de Luciano, Rigoni e Calleri, Eder vê Marquinhos na sua frente. Nos dois últimos jogos, o jovem saiu do banco de reservas, diferentemente do veterano.
O cenário desfavorável pode fazer o vínculo de Eder com o São Paulo ser encurtado ao fim desta temporada. Em 23 jogos pelo Tricolor, o atacante tem cinco gols marcados.
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Globo Esporte
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