RIO - Os analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) voltaram a reduzir a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor
Redação Publicado em 03/10/2016, às 00h00 - Atualizado às 11h56
RIO – Os analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) voltaram a reduzir a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A pesquisa indica que a inflação oficial deve ficar em 7,23% este ano, 0,02 ponto percentual abaixo do que era esperado na semana anterior.
A previsão para a inflação deste ano passou de 7,25% na semana passada para 7,23%, caindo pela terceira semana seguida. Se o IPCA de fato fechar 2016 neste patamar será a segunda vez seguida que ficará acima do teto da meta estabelecida pelo governo. O objetivo do BC é que a taxa este ano fique em 4,5%, podendo variar dois pontos para cima ou para baixo. Em 2015, a inflação ficou em 10,67%.
Para o ano que vem, os analistas preveem no Focus desta semana uma taxa de inflação de 5,07%, mantendo a mesma taxa indicada na semana passada. A meta de inflação em 2017 também é de 4,5%, mas a variação tolerada é menor, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Nesta sexta-feira, o IBGE vai divulgar a inflação oficial de setembro. De acordo com a projeção do Bradesco, a taxa deve ficar em 0,18%, desacelerando devido à descompressão dos preços dos alimentos.
No relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, os analistas mantiveram pela sétima semana consecutiva a expectativa de que a taxa básica de juros termine este ano em 13,75%. Desde julho do ano passado, a taxa está em 14,25% ao ano. Para o ano que vem, a previsão de Selic a 11% ao ano foi mantida inalterada pela quarta semana seguida.
Na semana passada, o BC divulgou o relatório trimestral de inflação e, segundo o documento, passou o IPCA abaixo do centro da meta, de 4,5%, tanto em 2017 quanto em 2018, apontando progressos em relação à alta dos preços de alimentos e reforçando no mercado as apostas de corte de juros já na próxima reunião.
Assim, os economistas que mais acertam as previsões, grupo chamado de Top-5, também alteraram a expectativa para a reunião deste mês de manutenção dos juros para corte de 0,25 ponto percentual, mantendo as projeções para a taxa básica ao fim de 2016 em 13,75% e em 11,25% em 2017.
O desempenho da economia previsto para este ano também ficou inalterado. Os analistas preveem um tombo de 3,14%. Para o ano que vem, a previsão da semana passada também foi mantida: o PIB deve crescer 1,30%.
A cotação do dólar frente ao real no fim deste ano registrou queda no relatório divulgado hoje. A moeda americana deve encerrar o ano a R$ 3,25 — na semana anterior previa-se R$ 3,29. Para dezembro de 2017, o câmbio foi reduzido de R$ 3,45 para R$ 3,40.
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