A economia brasileira está preparada para enfrentar uma possível crise por conta dos efeitos da epidemia de coronavírus na China. A avaliação é do secretário
Redação Publicado em 01/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h45
A economia brasileira está preparada para enfrentar uma possível crise por conta dos efeitos da epidemia de coronavírus na China. A avaliação é do secretário de Comércio Exterior e Relações Internacionais, Marcos Troyjo, que participou de um debate sobre os rumos do Brasil, nesta sexta-feira (31), no Rio.
“Nós estamos acompanhando com bastante atenção, porque é natural que haja uma preocupação quanto aos rumos da economia mundial e queremos entender qual a dimensão dessa ameaça. No entanto, no Brasil a gente está bem preparado, nós temos diversificação das nossas exportações, da nossa corrente de comércio”, disse Troyjo.
Para o secretário, é natural que quando um fator acomete a segunda maior economia do mundo isso traga impacto nas várias dimensões da atividade econômica. Porém, ele disse ter segurança de que as autoridades chinesas estão tomando todas as medidas cabíveis para que isso seja controlado e não seja um peso na atividade econômica global.
“Até o presente, nós não temos sinalização de nossas exportações que estejam sofrendo qualquer tipo de impacto mais significativo por conta disso. Vai depender muito da evolução, e isso não diz respeito só ao Brasil, mas a todos os países que fazem negócios com a China. Hoje, de cada dez países do mundo, sete tem a China como principal parceiro comercial”, disse.
Troyjo disse que o governo vem fazendo vários estudos sobre os possíveis impactos, caso haja um alastramento do coronavírus no mundo, mas demonstrou confiança de que a economia brasileira está forte. “Nós fazemos vários estudos. Temos uma ideia bastante clara do que isso possa significar para a corrente de comércio brasileira. A própria força da economia brasileira mostra que temos condições de absorver algum choque negativo que venha de fora”.
O secretário falou também sobre o Brexit, processo de desligamento do Reino Unido da União Européia. Segundo ele, é interesse do Brasil estabelecer acordos comerciais com os britânicos.
“Nós temos conversado com os nossos colegas britânicos e temos todo o interesse em avançar em acordos comerciais com o Reino Unido pós-Brexit. Uma das prioridades do governo Bolsonaro é a multiplicação de acordos comerciais e um parceiro tradicional como os britânicos, sem dúvida alguma, poderiam constituir um grande destino ampliado para as exportações do Brasil. Os britânicos são um dos menos protecionistas. Nós vamos atrás de um acordo comercial com o Reino Unido”, disse Troyjo.
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