O comentarista esportivo Orlando Duarte morreu na manhã desta terça-feira (15), aos 88 anos, vítima da Covid-19. Ele, que ficou três semanas internado para o
Redação Publicado em 16/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h03
O comentarista esportivo Orlando Duarte morreu na manhã desta terça-feira (15), aos 88 anos, vítima da Covid-19. Ele, que ficou três semanas internado para o tratamento em São Paulo, também lutava contra o Mal de Alzheimer desde 2018.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta terça-feira (15), esperar a inclusão da CoronaVac no programa nacional de imunização e afirmou que o cronograma de vacinação contra o coronavírus, apresentado pelo governo de São Paulo na semana passada, segue mantido para o final de janeiro.
Produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a vacina ainda está na terceira fase de teste, em que a eficácia precisa ser comprovada antes de ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“A vacina estará disponível em janeiro e em 25 poderá começar essa campanha. Espero que essa campanha seja, também, nacional, não seja só do estado de São Paulo, mas que seja incorporada por todo o Brasil através do programa nacional de imunização”, disse Dimas Covas em entrevista à GloboNews.
Segundo Dimas Covas, um dos objetivos do programa estadual é acelerar o uso da vacina e pressionar o governo federal a estabelecer um plano nacional de imunização. O anúncio foi feito no dia 7 de dezembro.
“O Butantan tem o compromisso de entregar as vacinas. Nós temos um cronograma, esse cronograma está sendo rigorosamente cumprido. Vamos ter a primeira vacina disponível aqui no Brasil, e isso é para uso. Não tem sentido a vacina permanecer na prateleira. O plano do governador do estado de São Paulo é um plano exatamente para acelerar esse uso, dada a imobilidade da autoridade maior, do nosso programa nacional de imunização, algo tem que ser feito. Não se admite a vacina parada na prateleira”, afirmou.
Dimas Covas diz que Brasil não se preparou para enfrentar a questão das vacinas
“Foi proposto esse plano, e ele causou a discussão, ele atingiu já o seu primeiro objetivo, que é provocar a discussão em relação à vacina. Até então este assunto estava imobilizado. Não se discutia, não se discutia de forma aprofundada, nem um plano coerente nós tínhamos e continuamos não ter. Então, nós temos que discutir, sim. É função dos entes que compõe o SUS”, completou.
Nesta segunda (14), o governo de São Paulo anunciou uma mudança de estratégia para conseguir autorização para o uso da vacina no Brasil. A previsão inicial era de que os resultados dos testes feitos no país fossem enviados à Anvisa nesta terça (15).
O Butantan optou por desistir de pedir liberação para uso emergencial e apresentar a documentação completa para conseguir o registro definitivo do imunizante.
A solicitação será levada também à NMPA (National Medical Products Administration), instituição chinesa responsável pela regulação de medicamentos.
Segundo o governo, a fase 3 dos testes no Brasil registra 170 voluntários contaminados. O estudo conclusivo vai medir a taxa de eficácia do imunizante comparando quantos receberam placebo e quantos tomaram a vacina. A taxa mínima recomendada pela própria Anvisa é de 50% como parâmetro de proteção.
“A decisão de concluir o estudo ocorre após os cientistas terem sinalizado que o número mínimo necessário de 151 voluntários infectados já foi ultrapassado. Hoje a fase três da vacina do Butantan já tem 170 voluntários infectados, incluindo os grupos vacinados e placebo”, afirmou Doria nesta segunda.
A CoronaVac está na terceira fase de testes, estágio em que a eficácia precisa ser comprovada antes da liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para que a vacina comece a ser distribuída, é necessário que o Instituto Butantan envie um relatório à Anvisa e que o órgão aprove o uso do imunizante.
O governo paulista espera conseguir o registro em agências reguladoras internacionais para, se necessário, fazer uso da chamada Lei Covid, que prevê prazo de até 72 horas para a Anisa conceder a autorização caso o imunizante tenha conseguido registro no Japão, nos EUA, na Europa ou na China.
Caso o prazo não seja cumprido e a Anvisa não se manifeste, a autorização é concedida automaticamente.
Em entrevista à GloboNews nesta terça, o coordenador Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, Paulo Menezes, disse que o governo espera conseguir a liberação, mas que se recorrerá à aplicação da lei se for preciso.
“Nós esperamos que não haja essa necessidade, que a Anvisa atue como órgão regulador do estado para medicamentos e produtos. Mas, se for necessário, essa é uma possibilidade, sem duvida.”
“Nós esperamos que nessa situação pela qual estamos passando, de recrudescimento da pandemia, com aumento do número de casos, falta de disponibilidade de leitos já em algumas regiões do país e mais de 180 mil óbitos, nós esperamos que tenhamos uma avaliação o mais acelerada possível para iniciar vacinação quase que imediatamente após termos o resultado dos estudos da CoronaVac”, destacou.
Na semana passada, durante reunião de governadores, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que, se houver demanda e preço, o governo federal irá comprar a “vacina do Butantan” (assista no vídeo acima).
Na mesma reunião, ministro afirmou que a análise da compra da CoronaVac será enviada ao Palácio do Planalto após a conclusão dos estudos do Butantan.
Em outubro, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, chegou a anunciar, em uma reunião virtual com mais de 23 governadores, a compra do imunizante. Mas, menos de 24 horas depois, a aquisição foi desautorizada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em 1° de dezembro, o governo federal divulgou a estratégia “preliminar” para a vacinação dos brasileiros. Naquele calendário apresentado, a CoronaVac não foi citada pelo Ministério da Saúde.
No dia seguinte, a Anvisa disse que irá aceitar que empresas desenvolvedoras de vacinas contra a Covid-19 solicitem o “uso emergencial” no Brasil e divulgou os requisitos para o pedido.
Por conta dos embates políticos, o governo de São Paulo oficializou o programa de vacinação estadual.
.
.
.
G1 – Globo.
Leia também
O serviço de radiodifusão de jornalismo 24 horas desempenha um papel crucial na formação da consciência e cidadania da sociedade
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Esclarecimentos sobre as aberrações jurídicas referentes às imprestaveis pericias que avaliaram o valor da empresa Flexform Indústria Metalúrgica Ltda em 2010 para lesar o sócio fundador
Lula impõe sigilo de 100 anos ao caso do empresário Thiago Brennand; medida foi negociada com líder árabe
Tiktoker vende a própria filha de 17 meses para pedófilos e criança morre de forma trágica
Tumulto em evento da Nike deixa pessoas pisoteadas em São Paulo
Afinal, consumir chocolate pode causar espinhas? Descubra
Após declaração de Milei sobre Gustavo Petro, Colômbia expulsa diplomatas argentinos; entenda
Daniel Alves comparece pela primeira vez ao tribunal após ser libertado
Raul Gil anuncia sua aposentadoria da televisão; confira