Por Adriana Galvão*
Redação Publicado em 08/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 08h13
Por Adriana Galvão*
A escritora Joice Berth explica no livro “O que é empoderamento” o processo de autoafirmação, autovalorização e autorreconhecimento das nossas habilidades e idiossincrasias. No caso da mulher negra, possui grande significado o uso do cabelo afro, volumoso, crespo, em cujo emaranhado parece estar guardada a história de sofrimento e luta de uma raça. É empolgante ver na televisão, no cinema e em canais da internet artistas negras aderirem a esse visual – o seu visual original, exuberante, natural, como a bradar: “Sou mulher, sou negra, e ninguém afronta meus direitos!”.
A eloquência da mulher negra por meio visual, nesta quadra histórica, vem acompanhada de uma representatividade feminina concreta e crescente, ainda que insuficiente – e isso é percebido nas várias esferas da sociedade. O que acontece no âmbito da advocacia brasileira é ilustrativo dessa mudança de paradigmas. Elegeram presidentes mulheres as Seções da OAB de São Paulo, Bahia, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso. Mulheres presidem as Caixas de Assistência de São Paulo, Acre, Pará, Pernambuco, Roraima e Sergipe.
A escolha de Patrícia Vanzolini para comandar a OAB São Paulo de pronto refletiu nacionalmente. Duas conselheiras federais da Ordem por São Paulo, mulheres negras, foram nomeadas para presidir as Comissões de Direitos Humanos e de Igualdade Racial do Conselho Federal da Ordem. Falo de Sílvia Souza e Alessandra Benedito, ambas de notável compromisso com questões de gênero, raça, sexualidade e outras que igualmente carecem de reparo histórico. É representatividade na veia.
Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a voz feminina soará mais alto e ainda mais elevado será o brado da mulher advogada. Profissional-símbolo da coragem, a advogada faz do Direito seu instrumento de luta contra a discriminação, de defesa das minorias e de eliminação de preconceitos. Para tanto, trabalha em luta permanente dentro de estruturas machistas como o nosso Judiciário: ao defender o cliente, tem que se defender a si própria. E o faz bravamente.
Que esta data constitua um marco histórico da coragem e da representatividade feminina. Os primeiros passos estão dados.
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