Atividades pedagógicas desenvolvidas no Instituto dos Cegos de São José do Rio Preto (SP) só são realizadas por causa da destinação solidária de contribuintes. Isso porque pessoas físicas e empresas podem destinar de 1% a 6% do imposto de renda devido para instituições de caridade.
O auditor fiscal Mauro José da Silva diz que Rio Preto tem um potencial de R$ 15 milhões e que no ano passado foram destinados R$ 200 mil. “É uma boa importância, mas poderia ser bem maior. É importante as pessoas destinarem parte do seu imposto de renda ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, porque isso não é uma doação é uma destinação de parte do IR, que fica no município para melhorar a qualidade de vida das crianças”, afirma.
Todo o dinheiro arrecadado pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é dividido entre as entidades cadastradas, que desenvolvem projetos sociais.
Outro local beneficiado com a verda doada é o Projeto de Educação Profissionalizante do Adolescente (Proepad), que funciona no bairro Maria Lúcia. O trabalho é desenvolvido com mais de cem crianças e adolescentes em um prédio alugado. A entidade ganhou um terreno e começou a construção da própria sede, mas está parada por falta de dinheiro. A esperança é terminar parte da construção com o repasse da destinação solidária.
A coordenadora do projeto Neusa Aparecida da Silva diz que depende desse apoio financeiro e aguarda confiante. “Precisamos terminar esta obra até fevereiro, no início das aulas, para estar com todas as crianças neste lugar. Esse dinheiro realmente chega às instituições e somos muito beneficiados e agradecemos a todos que puderem entender e participar deste movimento”, afirma.
A destinação solidária pode ser feita até a próxima quinta-feira (29) por meio deste site.