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Desinformação pode levar pessoas a rejeitarem vacinas contra covid-19

Teorias conspiratórias e desinformação alimentam a desconfiança e poderiam deixar a inoculação com vacinas contra covid-19 abaixo dos níveis necessários para

Desinformação pode levar pessoas a rejeitarem vacinas contra covid-19
Desinformação pode levar pessoas a rejeitarem vacinas contra covid-19

Redação Publicado em 13/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h25


É o que revela pesquisa divulgada em Londres

Teorias conspiratórias e desinformação alimentam a desconfiança e poderiam deixar a inoculação com vacinas contra covid-19 abaixo dos níveis necessários para proteger comunidades da doença nos Estados Unidos e no Reino Unido, revelou pesquisa divulgada nessa quinta-feira (12).Desinformação pode levar pessoas a rejeitarem vacinas contra covid-19Desinformação pode levar pessoas a rejeitarem vacinas contra covid-19

O estudo, com 8 mil voluntários nos dois países, mostrou que menor número de pessoas “certamente” receberia uma vacina contra a covid-19 do que os 55% da população que cientistas estimam ser preciso para proporcionar a chamada “imunidade de rebanho”.

“Vacinas só funcionam se as pessoas as tomam. A desinformação atua sobre os receios e incertezas existentes a respeito de novas vacinas [contra covid], além das novas plataformas que estão sendo usadas para desenvolvê-las”, disse Heidi Larson, professora da Escola de Higiene e de Medicina Tropical de Londres, que coliderou a pesquisa.

“Isso ameaça minar os níveis de aceitação de vacinas contra covid-19”, acrescentou ela, que também é diretora da iniciativa internacional Vaccine Confidence Project.

O estudo chega no momento em que um dos maiores esforços de criação de vacinas mostrou resultados promissores nesta semana.

Na segunda-feira, a Pfizer informou que sua vacina experimental contra a covid-19 tem eficácia de mais de 90% com base em dados provisórios de testes de estágio avançado. Os dados foram vistos como um passo crucial na luta para conter uma pandemia que já matou mais de 1 milhão de pessoas.

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REUTERS

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