"Denúncia completamente descabida e com coisas sem contexto", diz a diretora e dona da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica em áudio gravado no último
Redação Publicado em 21/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 06h31
“Denúncia completamente descabida e com coisas sem contexto”, diz a diretora e dona da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica em áudio gravado no último dia 11 de março durante reunião com os pais dos alunos.
A escolinha da Zona Leste de São Paulo que atende crianças de 0 a 5 anos de idade é investigada pela Polícia Civil por suspeita de maus-tratos, periclitação de vida, que é colocar a saúde das crianças em risco, submissão delas a vexame ou constrangimento, e tortura.
Há duas semanas vídeos viralizaram na internet mostrando crianças chorando e amarradas na creche particular. Elas aparecem enroladas por lençóis, com os braços imobilizados, como se usassem uma ‘camisa de força’. E estão sentadas em cadeirinhas de bebês dentro do banheiro, embaixo da pia e próximas a privada.
No dia 10 de março a investigação teve autorização judicial para cumprir um mandado de busca e apreensão na Colmeia Mágica, onde apreendeu sete lençóis que teriam sido usados para prender as crianças que aparecem nas imagens. Também foram recolhidos três celulares, um deles da diretora e proprietária da escolinha, Roberta Regina Rossi Serme, de 40 anos.
Vídeos mostram crianças amarradas em banheiro da escola infantil Colmeia Mágica, na Vila Formosa, na Zona Leste de São Paulo — Foto: Reprodução
Depois, Roberta convocou todos os pais para uma reunião de emergência na manhã da sexta retrasada, onde foi gravado o trecho do áudio da conversa que ela teve com os responsáveis pelos bebês.
Para pais e mães das crianças, que até aquele momento não sabiam dos vídeos que mostram as crianças amarradas, a diretora contou que a polícia fez uma “vistoria” na escola porque alguém havia feito uma denúncia contra a Colmeia Mágica.
“Nós tivemos uma denúncia, uma denúncia de maus-tratos, de não ter alimentação na escola, de pais que não são comunicados se a criança está doente. Eu achei um extremo absurdo quando eu soube”, fala Roberta na gravação.
Na conversa com os pais, a diretora levanta a suspeita de que a denúncia foi feita por “uma funcionária que nós tivemos problema recentemente”. Até a última atualização desta reportagem não havia confirmação se o áudio está no inquérito policial que apura o caso.
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G1
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