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Dentista morreu após ser espancado por cerca de 10 homens em SP, diz pai

O dentista Wellington Silva, de 39 anos, que morreu após apanhar de um grupo de pichadores na madrugada de sábado (6) na Zona Norte de São Paulo, foi

Dentista morreu após ser espancado por cerca de 10 homens em SP, diz pai
Dentista morreu após ser espancado por cerca de 10 homens em SP, diz pai

Redação Publicado em 08/08/2016, às 00h00 - Atualizado às 14h01


Homem foi agredido por grupo de pichadores que vandalizaram sua casa.

O dentista Wellington Silva, de 39 anos, que morreu após apanhar de um grupo de pichadores na madrugada de sábado (6) na Zona Norte de São Paulo, foi espancado por entre 8 a 10 homens, segundo o SPTV. O caso foi registrado no 33º Distrito Policial. O pai da vítima, que também apanhou dos pichadores, diz que até dez pessoas participaram do espancamento. “Não tem pai que vai suportar isso”, afirma Manuel da Silva.

Câmeras de segurança mostram quando cinco pichadores chegam à casa do dentista e de seu pai, Manuel Silva, às 2h18, com garrafas de bebida e latas de spray. Às 2h20, começam a pichar o muro da casa e durante cinco minutos picham, bebem e conversam.

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Pouco depois, os cinco entram em um carro e saem. Na sequência, Manuel abre o portão e sai de casa com um objeto na mão, que parece um facão, olha o muro e começa a andar pela rua em busca dos pichadores. O filho dele, Wellington, também foi ver o que estava acontecendo e conversa com o pai, que está do outro lado da rua.

As imagens não mostram, mas segundo a família, Manuel encontrou os pichadores, houve briga e o filho foi em socorro ao pai. “Meu marido só atravessou e desceu. Mas meu filho não podia também ter ido”, disse a mãe da vítima.

Ainda segundo parentes e amigos ouvidos pelo Bom Dia São Paulo, Wellington era calmo e avesso a discussões, mas quando saiu na calçada para proteger o pai, virou o alvo do grupo. Ele foi agredido com pauladas e pedradas e chegou a ser arrastado por uma escadaria. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

“Por que eles fizeram isso com meu filho, Eles me desmaiaram. Teve alguma discussão? Alguma coisa? Muito mínima, mínima. Partiram para cima”, disse Manuel.

A polícia procura símbolos de grupos na pichação e as imagens serão usadas pelos investigadores. Nenhum suspeito foi encontrado até a manhã desta segunda-feira (8).

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