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Defesa de ex-secretário critica busca e apreensão em seus endereços

Operação Fim do Túnel investiga propinas na construção do metrô
A Polícia Federal cumpriu esta manhã (7) sete mandados de busca e apreensão na zona sul e no centro do Rio de Janeiro, na Operação Fim do Túnel. Entre os investigados está o ex-secretário de Transporte e ex-deputado Federal Júlio Lopes.
A defesa do ex-secretário expressou, em nota, a sua perplexidade com a busca e apreensão, realizada na casa dele, em Ipanema, e em um escritório no centro da cidade. Para a defesa, a medida é desnecessária e abusiva. “Ao longo de quatro anos de investigações, Júlio Lopes sempre se colocou à disposição das autoridades para explicar qualquer fato”, diz a nota.
A operação foi feita em cooperação com o Ministério Público Federal e a Receita Federal. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Segundo a PF, o trabalho nas ruas terminou no começo da tarde e foram apreendidos mídias e documentos. De acordo com a PF, “os materiais apreendidos serão analisados e, se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelos delitos de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa”.
As investigações são desdobramentos das operações Tollypeutes, Fatura Exposta e Ponto Final, e o foco é apurar o esquema de pagamento de propina ao governo do estado do Rio de Janeiro pela empresa responsável pela execução das obras da linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, como também por empresários dos setores rodoviário e da saúde.
Os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso negam ainda qualquer participação do ex-secretário enquanto esteve no cargo. “Júlio Lopes não praticou nenhum crime ao longo de sua gestão na Secretaria de Transportes e, não por outra razão, as afirmações caluniosas de delatores nunca foram levadas a sério”.
Segundo a defesa de Júlio Lopes, a determinação de busca e apreensão não cabia à 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. “A esdrúxula medida, que versa sobre fatos requentados, sequer poderia ter sido decretada pelo juízo da Sétima Vara Federal do Rio de Janeiro, por ofender a competência da Justiça Eleitoral, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal”.
A Receita Federal informou que na Operação Fim do Túnel participou com o trabalho de auditores-fiscais e analistas tributários. “A Receita Federal vem participando das investigações, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, desde antes de sua deflagração ostensiva, por meio de cruzamentos e análise de dados internos realizados pela área de inteligência”, disse em nota.
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Agência Brasil
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