O ex-Trapalhões Dedé Santana, 83, que recentemente se envolveu em polêmica após visitar o presidente Jair Bolsonaro com mais artistas e personalidades, saiu
Redação Publicado em 09/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 23h13
O ex-Trapalhões Dedé Santana, 83, que recentemente se envolveu em polêmica após visitar o presidente Jair Bolsonaro com mais artistas e personalidades, saiu em defesa da atriz Regina Duarte, nomeada como secretária da Cultura e também reconheceu que acha o presidente uma pessoa “muito legal”.
Em entrevista para a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo , o comediante disse ainda que já conhecia Bolsonaro e que já havia ido várias vezes à casa dele. Segundo Dedé Santana , o presidente “conversa assim: ‘Porra, Dedé, caralho, bicho, tô fodido aqui’. É um cara, assim, povão mesmo”, relata.
Questionado sobre a polêmica envolvendo a visita ao presidente e a questão das meias-entradas, já que ele esteve presente quando cantores sertanejos defenderam o fim da cobrança especial para estudantes, idosos e demais que têm direito hoje, o ex-integrante dos Trapalhões disse se tratar de um mal-entendido e que ele estava lá para tratar de questões sobre o circo, não as meias.
Em defesa da nomeação para a Secretaria da Cultura, Dedé diz ser muito amigo de Regina Duarte, que assumiu o cargo no último dia 29 de janeiro e diz achar que “Ela vai arrumar muita briga com isso, muita dor de cabeça. Só de levantar a bandeira do Bolsonaro ela arrumou 500 inimigos no meio. O próprio Zé de Abreu está malhando ela”, lembrou.
“A gente tem que respeitar. Ela é o mito da TV. Pra mim, o Pelé da televisão chama-se Regina Duarte . Ela foi namoradinha do Brasil não é à toa. Ela começou essa merda tudo em preto e branco, ralando. Pô, tem que valorizar”, pede o ex-Trapalhões.
Dedé diz que, além de Bolsonaro, gosta também de chefes de ministérios do governo atual. “Gosto do Guedes. Gosto do Moro . E gosto do Bolsonaro, pronto [risos]. Gosto dele. Até me provarem o contrário, né?”, afirma o ator, que completa “Um amigo falou: ‘Pô, você foi no encontro [com o Bolsonaro], é capaz de você estar na peça e um petista ir lá e te vaiar’. Paciência. Quer vaiar, vaia. Graças a Deus nunca aconteceu”, relatou.
Segundo o ator, o politicamente correto “amordaçou os comediantes”. “A gente brincava com bicha, mas não era pra sacanear. Era brincadeira. Hoje não pode. Como vou falar ‘um negão’? Não dá. Hoje tem que falar afrodescendente. Pra pedir um doce eu me policio. ‘Me dá uma nega maluca’. Porra, [se eu disser isso] tô em cana. Tem que falar: ‘Me dá uma afrodescendente desmiolada!’ [risos]”.
Ele, no entanto, muda o tom quando é questionado sobre o especial de Natal do Porta dos Fundos . Evangélico, ele pondera entre a liberdade e a necessidade de fazer piada com Jesus: “Vai mexer com Jesus, Deus e essas coisas? Apesar que também acho que Deus não está se incomodando com isso. Acho que não tem necessidade. Sei lá”, disse.
IG
Leia também
O serviço de radiodifusão de jornalismo 24 horas desempenha um papel crucial na formação da consciência e cidadania da sociedade
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Esclarecimentos sobre as aberrações jurídicas referentes às imprestaveis pericias que avaliaram o valor da empresa Flexform Indústria Metalúrgica Ltda em 2010 para lesar o sócio fundador
Lula impõe sigilo de 100 anos ao caso do empresário Thiago Brennand; medida foi negociada com líder árabe
Tiktoker vende a própria filha de 17 meses para pedófilos e criança morre de forma trágica
Tumulto em evento da Nike deixa pessoas pisoteadas em São Paulo
Afinal, consumir chocolate pode causar espinhas? Descubra
Após declaração de Milei sobre Gustavo Petro, Colômbia expulsa diplomatas argentinos; entenda
Daniel Alves comparece pela primeira vez ao tribunal após ser libertado
Raul Gil anuncia sua aposentadoria da televisão; confira