Dentro dessa percentual, a pesquisa mostra que apenas 3% acham que prisões seriam uma boa solução e multas em dinheiro têm o apoio de 33%.
Redação Publicado em 19/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 08h43
Dentro dessa percentual, a pesquisa mostra que apenas 3% acham que prisões seriam uma boa solução e multas em dinheiro têm o apoio de 33%.
Uma maioria de 79% brasileiros defende algum tipo de punição para pessoas que violem regras de quarentena devido à crise do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no País, segundo uma pesquisa do Datafolha.
Desse percentual, o levantamento mostra que apenas 3% acham que prisão seria uma sanção aceitável em caso de violações. As multas em dinheiro, no entanto, têm apoio de 33% enquanto advertências verbais são as opções escolhidas por 43% que defendem as punições.
A pesquisa foi feita nesta sexta-feira (17) e ouviu 1.606 pessoas por telefone para evitar contato físico. Sua margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.
No detalhamento das informações, é possível observar que o apoio às multas é mais prevalente entre jovens de 16 a 24 anos e assalariados com carteira registrada, 48%. Já as advertências têm maior apoio entre os mais ricos. Entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos, o apoio é de 53%, enquanto 51% dos que ganham mais de 10 salários apoiam a mesma medida.
Também é mais alta do que a média nacional, 51%, a parcela daqueles que concordam com esse tipo mais leve de punição na região Sul, reduto do bolsonarismo no Brasil.
O Datafolha ainda indica estabilidade na forma com que os brasileiros estão se cuidando para evitar a Covid-19, em relação à rodada anterior da pesquisa, feita de 1º a 3 de abril. Dizem que vivem a vida como antes 4% dos ouvidos, mesmo índice de duas semanas atrás.
Entre os que se cuidam, mas ainda saem de suas casas eventualmente para trabalhar, o índice oscilou de 24% para 26%.
Já entre os que só saem quando é inevitável oscilaram negativamente, de 54% para 50%, enquanto os que se isolaram totalmente oscilaram para cima, de 18% a 21%. No geral, há uma percepção de que os brasileiros estão se preocupando menos do que deveriam com a pandemia.
Entre os que se cuidam, mas ainda saem de suas casas eventualmente para trabalhar, o índice oscilou de 24% para 26%.
Já entre os que só saem quando é inevitável oscilaram negativamente, de 54% para 50%, enquanto os que se isolaram totalmente oscilaram para cima, de 18% a 21%. No geral, há uma percepção de que os brasileiros estão se preocupando menos do que deveriam com a pandemia.
IG
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