O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse que só vai autorizar a reabertura geral do comércio se a medida for respaldada pelo Conselho Científico
Redação Publicado em 06/06/2020, às 00h00 - Atualizado às 23h13
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse que só vai autorizar a reabertura geral do comércio se a medida for respaldada pelo Conselho Científico do município, que reúne especialistas em saúde pública. Ele falou à imprensa neste sábado (6), para comentar os efeitos do decreto estadual do governador Wilson Witzel, publicado na noite de sexta-feira (5), recomendando a abertura quase total da economia fluminense.
O prefeito ressaltou que o comerciante da capital que decidir abrir as portas sem o consentimento do município será autuado, incluindo shoppings centers. Pelo cronograma da prefeitura, esses centros comerciais só poderiam funcionar na segunda fase de liberações, a partir do próximo dia 15.
Porém, Crivella reconheceu que o decreto estadual acabou causando uma certa insegurança jurídica, confundindo as pessoas sobre o que pode ou não funcionar, o que poderá levar a uma mudança na postura original da prefeitura de antecipar a flexibilização do comércio.
Uma das sugestões em comum com o governo do estado, segundo Crivella, é sobre a segurança em se reabrir as igrejas, pois haveria assepsia e distanciamento entre os fiéis. Mas todas as demais questões abordadas no decreto estadual serão abordadas neste domingo (7) pelo Conselho Científico do município, que se reunirá e poderá emitir parecer favorável, ou não, a antecipar a reabertura de algumas atividades.
O decreto de Witzel permite a liberação do comércio em geral, de bares, restaurantes, lojas, shoppings, pontos turísticos e templos religiosos. Partidas de futebol também podem retornar, sem a presença de público. No caso do comércio, a exigência é que todos usem máscaras, seja disponibilizado álcool em gel e se use no máximo 50% da capacidade de lotação.
O estado do Rio de Janeiro é o segundo com o maior número de casos confirmados e de mortes por covid-19, atrás apenas de São Paulo. A capital concentra a maior parte dos casos e dos óbitos no estado.
AGENCIA BRASIL
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