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Cristo Redentor terá iluminação especial para alertar sobre diabetes

 Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, um dos mais importantes monumentos do Brasil, vai receber hoje (27), uma iluminação especial na cor azul, em uma ação de

Tomaz Silva
Tomaz Silva

Redação Publicado em 27/11/2019, às 00h00 - Atualizado às 18h00


 Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, um dos mais importantes monumentos do Brasil, vai receber hoje (27), uma iluminação especial na cor azul, em uma ação de conscientização sobre o diabetes que, apesar de ser uma doença crônica, pode ser prevenido. A cor representa o movimento mundial para alertar sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado da doença e foi definida pelas Organização das Nações Unidas (ONU).

O Rio de Janeiro foi a cidade escolhida para a ação este ano, que tem a coordenação conjunta da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), tanto em nível nacional como no regional, e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo (SBEM).

A campanha deste ano segue o tema Família e Diabetes, mote do movimento mundial organizado pela International Diabetes Federation (IDF). A intenção é chamar atenção para o papel do núcleo familiar na prevenção e no controle da doença.

De acordo com a SBD, o diabetes surge com a falta de capacidade do corpo em produzir insulina ou não conseguir empregar adequadamente a que produz. A insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, resultante dos alimentos, como fonte de energia.

Com a doença, o nível de glicose no sangue fica alto, a chamada hiperglicemia, o que pode causar danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos, caso esse quadro permaneça por longos períodos.

Fatores de risco

De acordo com a SBD, já é comprovada uma influência genética para se ter a doença. “Ter um parente próximo com a doença aumenta consideravelmente as chances de você ter também. Mas ainda não há pesquisas conclusivas sobre os fatores de risco para o Diabetes Tipo 1”, diz a SBD.

Tipo 2

As pessoas que apresentam fatores de risco para o desenvolvimento de Diabetes Tipo 2 (caracteriza-se pela produção insuficiente de insulina, pelo pâncreas, ou pela incapacidade do organismo de utilizar a insulina produzida de forma eficiente) devem fazer consultas médicas periódicas e exames com frequência. Nesse caso, a recomendação é ficar atento ao diagnóstico de pré-diabetes, que é a diminuição da tolerância à glicose ou glicose de jejum alterada; se tem pressão alta; taxa alta de colesterol ou alterações na taxa de triglicérides no sangue; se está acima do peso, principalmente, se a gordura estiver concentrada em volta da cintura; se tem pai ou irmão com diabetes; tem alguma outra condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica.

Nas mulheres há recomendação ainda para casos de ter filhos com peso superior a 4 quilos ou se teve diabetes gestacional. Outro fator para ser avaliado é se tem síndrome de ovários policísticos; se teve diagnóstico de alguns distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar; se tem apneia do sono; ou se recebeu prescrição de medicamentos da classe dos glicocorticoides.

Por Agência Brasil

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