Cringe, fake news na pandemia, cloroquina, terraplanismo e refugiados são alguns dos temas citados pelos candidatos na primeira fase do Vestibular 2022 da
Redação Publicado em 07/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h00
Cringe, fake news na pandemia, cloroquina, terraplanismo e refugiados são alguns dos temas citados pelos candidatos na primeira fase do Vestibular 2022 da Unicamp, realizado neste domingo para 63,2 mil inscritos.
A prova começou às 13h e ganhou uma hora a mais do que em anos anteriores. O g1 conversou com estudantes no início da saída do exame. Eles destacaram que foi uma prova contemporânea, mas sem “pegadinhas”.
“A Unicamp tem costume de ser bem mãe. Parece que, por conta da pandemia, não estava tão difícil”, afirmou Julia de Souza Araújo, moradora de Paulínia de 21 anos, que se sentiu acolhida como estudante.
Anna Cláudia Sales Varani, candidata ao curso de dança, já é formada em pedagogia pela Unicamp. Segundo ela, quem estava antenado nas notícias, conseguiu ir bem nos conteúdos de atualidades.
“Estava difícil, mas achei legal a atualidade dos temas. Covid-19, vacina, zoonoses, dinâmica de contaminação, comunidade LGBT, territórios quilombolas. Está conectado com o que a gente tem visto de discussões do contemporâneo, da geopolítica. Se a gente está sempre se informando, lendo, vendo as notícias, é uma coisa que dá bem pra relacionar com o cotidiano”, explicou.
Os candidatos puderam sair do exame após duas horas de prova, portanto às 15h. Vinicius Damião Silveira, de 18 anos, destacou a prova de matemática com questão sobre a taxa de imunização contra a Covid-19. Ele tenta vaga em desenvolvimento e análise de sistemas.
“Era uma porcentagem que você tinha que fazer. Tinha que calcular quantas pessoas tinham que estar vacinadas para o país considerar que a situação da pandemia estava controlada”, lembrou.
O estudante também destacou o discurso de Joaquin Phoenix no Oscar na parte de interpretação de texto, e a tradução do termo “cringe” na parte de inglês da prova.
Rodrigo Baraldi, 18 anos, mora em Amparo (SP) e destacou o conteúdo sobre as comunidades LGBT, um grande número de questões a respeito da Covid-19. “Espécies que contém traços do vírus, como morcego”.
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G1
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