Onze anos após uma explosão de metano que matou 29 trabalhadores em uma mina de carvão na Nova Zelândia, a polícia anunciou nesta quarta-feira (17) ter
Redação Publicado em 17/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h17
Onze anos após uma explosão de metano que matou 29 trabalhadores em uma mina de carvão na Nova Zelândia, a polícia anunciou nesta quarta-feira (17) ter localizado os restos mortais de pelo menos duas vítimas.
O desastre da mina de carvão Pike River, em 2010, foi um dos mais graves do país e motivou diversas tentativas de recuperação dos corpos, assim como uma investigação criminal.
Autoridades acreditam que o desastre foi provocado por uma explosão após um acúmulo de gás metano. Apenas dois dos 31 trabalhadores que estavam na mina sobreviveram à tragédia.
A mina foi fechada e sua entrada ficou bloqueada por anos, por questões de segurança. Investigadores puderam ter acesso ao local apenas em 2019.
Os esforços de resgate chegaram a ser interrompidos após vários túneis colapsarem, mas ao fazer uma perfuração especialistas conseguiram obter imagens das partes mais profundas da mina.
A polícia diz que, desta maneira, conseguiu observar dois corpos — e talvez um terceiro.
Mas o ministro responsável pela operação de resgate, Andrew Little, disse que “não é provável” que os corpos sejam recuperados. “Sei que algumas famílias gostariam de ir mais longe, mas não é possível”.
O detetive Peter Read afirmou que, “embora não tenhamos conseguido identificar os restos mortais, estamos trabalhando com especialistas forenses para ver o que podemos fazer para confirmar suas identidades”.]
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G1
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