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Corpos de Deva Pascovicci, Mário Sérgio e Lilacio Jr. chegam a SP

Os corpos do narrador Devair Paschoalon, conhecido como Deva Pascovicci, do ex-jogador e comentarista Mário Sérgio e do coordenador de externas Lilacio

Corpos de Deva Pascovicci, Mário Sérgio e Lilacio Jr. chegam a SP
Corpos de Deva Pascovicci, Mário Sérgio e Lilacio Jr. chegam a SP

Redação Publicado em 03/12/2016, às 00h00 - Atualizado às 17h49


Os corpos do narrador Devair Paschoalon, conhecido como Deva Pascovicci, do ex-jogador e comentarista Mário Sérgio e do coordenador de externas Lilacio Pereira Júnior, que morreram na queda do avião da Chapecoense na Colômbia, chegaram ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, neste sábado (3). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Fox Sports.

O velório de Deva e de Lilacio deve ocorrer na Assembleia Legislativa, enquanto o do Mario Sérgio está previsto para acontecer em Itapecerica de Serra, na Grande São Paulo.

Deva estava no avião porque iria narrar a partida da Chapecoense contra o Atlético Nacional, da Colômbia, pelo primeiro jogo da final da Copa Sulamericana pelo canal Fox Sport, onde trabalhava desde o começo do ano, juntamente com Lilacio.

Deva morava com a família em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, onde era um dos sócios da rádio CBN Grandes Lagos. O jornalista de 51 anos começou a carreira na cidade onde nasceu, Monte Aprazível, região noroeste do estado de São Paulo. Logo depois se transferiu para Rio Preto, onde trabalhou como locutor em rádios locais. Pascovicci passou por emissoras como a CBN, SporTV, PFC e estava na Fox Sports. Ele também era o diretor da rádio CBN Grandes Lagos.

O corpo de Deva será enterrado em Monte Aprazível.

Lilacio Pereira Júnior tinha 48 anos. Ele também tinha parentes em Rio Preto, onde morava a mãe, duas irmãs e um dos filhos dele. Lilacio nasceu em São Paulo e, por isso, segundo a mãe dele, Marines, o corpo vai foi velado primeiro na capital paulista, e depois seguirá para Mirassol (SP), para ser sepultado na cidade, onde também está enterrado o pai dele.

Mário Sérgio seguia com a equipe de jornalistas da Fox Sports, onde trabalhava, para fazer a cobertura da final da Copa Sul-Americana. A família pediu para a imprensa não registrar o velório e a cerimônia de cremação.

Comentarista da Fox, o ex-jogador Mário Sérgio, está entre as vítimas do acidente (Foto: Reprodução/Fox)

Comentarista da Fox, o ex-jogador Mário Sérgio, está entre as vítimas do acidente (Foto: Reprodução/Fox)

Vítimas
Entre as vítimas do acidente estão jogadores do time catarinense, comissão técnica, dirigentes, jornalistas e a tripulação do avião, que pertencia à empresa boliviana LaMia e havia sido fretado para transportar o time, que iria disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.

Sobreviveram à queda seis pessoas. Entre eles, estão os jogadores Alan Ruschel, Follmann, que teve uma perna amputada, e Neto, que está em estado crítico. Também foram resgatados com vida o jornalista Rafael Henzel, o técnico da aeronave Erwin Tumiri e a comissária de bordo Ximena Suarez.

Falta de combustível
A aeronave com a delegação da Chapecoense estava sem nenhum combustível ao cair, apontam os resultados preliminares da investigação do acidente, divulgados na noite desta quarta-feira (30). A aeronave, que havia saído de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) rumo a Medellín, bateu contra uma montanha na cidade de La Unión.

“Podemos afirmar claramente que a aeronave não tinha combustível no momento do impacto”, disse Freddy Bonilla, secretário de Segurança Aérea da Colômbia.

A constatação da ausência de combustível se deu nas primeiras inspeções dos destroços do avião, afirmou Bonilla. Diante das evidências, segundo ele, os investigadores trabalham com a hipótese de “pane seca”, quando a falta de combustível faz parar os sistemas elétricos da aeronave. “Iniciamos uma apuração para esclarecer o motivo pelo qual essa aeronave estava sem combustível no momento do impacto”, disse o secretário.

A tripulação do Avro RJ-85 da companhia aérea boliviana LaMia pediu prioridade para pousar em razão da falta de combustível à 0h48 (horário de Brasília). Quatro minutos depois, à 0h52, declarou emergência. Os destroços foram encontrados a 17 km do aeroporto José María Córdov

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