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Convite para Putin visitar os EUA será adiado para 2019, diz assessor de Trump

O convite para que Vladimir Putin visite os Estados Unidos e se encontre com Donald Trump em Washington será adiado até o início de 2019, informou nesta

Convite para Putin visitar os EUA será adiado para 2019, diz assessor de Trump
Convite para Putin visitar os EUA será adiado para 2019, diz assessor de Trump

Redação Publicado em 25/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 17h05


Assessor de segurança nacional John Bolton diz que presidente quer esperar fim de ‘caça às bruxas’, como chama investigação do procurador especial Robert Mueller sobre interferência russa em eleições. Plano inicial era de que reunião acontecesse ainda este ano em Washington.

O convite para que Vladimir Putin visite os Estados Unidos e se encontre com Donald Trump em Washington será adiado até o início de 2019, informou nesta quarta-feira (25) o assessor de segurança nacional John Bolton.

A ideia inicial era que Putin fosse recebido ainda no outono, que no hemisfério norte começa em setembro, mas uma data não chegou a ser marcada. A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, havia dito apenas que Bolton já havia iniciado as discussões sobre o assunto no último dia 19.

O adiamento tem como justificativa a investigação especial conduzida pelo promotor Robert Mueller sobre a interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 e a suposta conexão de pessoas ligadas a Trump com a Rússia. O próprio presidente é investigado, embora não seja acusado de nada até o momento.

Segundo Bolton, “o presidente acredita que o encontro com Putin deve acontecer depois que a ‘caçada às bruxas’ da Rússia estiver terminada, então concordamos que será após o primeiro dia do próximo ano”.

A ideia de Trump chamar Putin para uma visita aos EUA foi recebida com muitas críticas, após o primeiro encontro entre os dois presidentes, em Helsinque, na Finlândia, no dia 16 de julho. Em uma coletiva conjunta, o presidente norte-americano disse acreditar que o russo não tinha interferido no processo eleitoral de seu país.

Nos dias seguintes, após ser duramente criticado até mesmo por seus aliados, voltou atrás, alegou ter se expressado mal e usado palavras erradas e acusou Putin diretamente pela interferência.

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