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Contrastes no sistema de transplantes

A área de transplantes tem sido uma das grandes evoluções da saúde no Brasil nos últimos anos, tendo consideráveis aumentos de atendimentos para praticamente

Contrastes no sistema de transplantes
Contrastes no sistema de transplantes

Redação Publicado em 25/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h38


O sistema de transplantes cresce a cada dia em Rio Preto e no estado de São Paulo, mas em outros estados faltam remédios para reduzir eventuais rejeições. São medicamentos caros, com os pacientes necessitando do apoio governamental para seguir seus tratamentos.

A área de transplantes tem sido uma das grandes evoluções da saúde no Brasil nos últimos anos, tendo consideráveis aumentos de atendimentos para praticamente todas as demandas.

De acordo com dados mais recentes, o transplanta de rins cresceu cerca de 75% nos últimos anos, o de fígado, 80% e o de coração aumentou em 100%.

Apesar do bem sucedido número de procedimentos,  em alguns locais faltam remédios para transplantados e para as pessoas que ainda serão submetidas a esse complexo processo cirúrgico. Para as duas situações são necessários medicamentos caros, sem os quais as chances de rejeição dos novos órgãos são muito grandes.

O Hospital de Base de Rio Preto está entre os centros que mais realizam transplantes de órgãos e tecidos em todo o país, e a média supera a própria capital paulista em alguns casos, e isso só é possível graças a uma central de transplantes que o HB ajudou a montar a cerca de 21 anos, o que agiliza os procedimentos. Essa central já recebeu mais de 110 mil doações de órgãos e tecidos, realizando mais de 110 mil transplantes.

É de se ressaltar que o estado de São Paulo responde atualmente por mais da metade dos transplantes realizados em todo o país.

De acordo o corpo clínico do Hospital, responsável especificamente pela área de transplantes, no inicio da central,  os órgãos eram captados, e contava-se com apoio da Polícia Rodoviária para leva-los em embalagens de isopor  de uma cidade para outra.  Hoje já existem meios mais rápidos.

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