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Congresso do Peru aprova a abertura de procedimento que pode levar ao impeachment do presidente Pedro Castillo

O Congresso do Peru aprovou a abertura, nesta segunda-feira (14), de um processo que pode levar a um impeachment contra o presidente Pedro Castillo.

Congresso do Peru aprova a abertura de procedimento que pode levar ao impeachment do presidente Pedro Castillo
Congresso do Peru aprova a abertura de procedimento que pode levar ao impeachment do presidente Pedro Castillo

Redação Publicado em 14/03/2022, às 00h00 - Atualizado em 15/03/2022, às 07h36


O Congresso do Peru aprovou a abertura, nesta segunda-feira (14), de um processo que pode levar a um impeachment contra o presidente Pedro Castillo.

A moção de destituição contra o presidente de esquerda é similar às que resultaram nos impeachments de Pedro Pablo Kuczynski, em 2018 e Martín Vizcarra, em 2020.

A “moção de vacância” é a segunda levantada contra Castillo nos sete meses e meio que ele está no poder. Em dezembro, o Congresso rejeitou a primeira.

Veja como votaram os congressistas:

  • 76 votaram a favor
  • 41 foram contra
  • E houve 1 abstenção

O pedido foi liderado por 49 congressistas da maioria conservadora. A oposição alega “incapacidade moral” de Castillo para o cargo.

Castillo pediu para comparecer ao Congresso na terça-feira, para apresentar uma mensagem sobre o estado da nação e o contexto da crise em curso.

Acusação de corrupção e traição

A oposição alega que o presidente está manchado pela suposta corrupção de seu entorno e cometeu “traição à pátria” por se declarar aberto a um referendo para conceder uma saída ao mar à vizinha Bolívia, um país sem costa.

Este mês, a reprovação do mandatário caiu a 66%, três pontos percentuais a menos que em fevereiro quando chegou ao nível mais elevado (69%). Porém, ainda mais desprestigiado está o Congresso, que tem uma reprovação de 70%, segundo pesquisa Ipsos.

Castilho, um professor rural de 52 anos, que assumiu a presidência do Peru em 28 de julho de 2021 para um mandato de cinco anos, é alvo de críticas daqueles que o acusam de falta de rumo e apontam suas constantes crises ministeriais.

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G1

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