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Confiança do consumidor tem queda em agosto, diz FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 0,4 ponto em agosto, para 83,8 pontos. Em relação ao mesmo mês de

Confiança do consumidor tem queda em agosto, diz FGV
Confiança do consumidor tem queda em agosto, diz FGV

Redação Publicado em 24/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h43


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 0,4 ponto em agosto, para 83,8 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2017, no entanto, o índice registrou alta de 2,4 pontos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (24).

Na leitura de agosto, houve piora da avaliação do consumidor sobre a situação atual, mas melhora das expectativas em relação ao futuro da economia. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 2,7 pontos, para 71,4 pontos, enquanto o índice de Expectativas (IE) subiu 1,1 ponto, para 93 pontos.

“Diante da lenta recuperação do mercado de trabalho, do alto nível de incerteza, do risco de aceleração da inflação e das dificuldades de se alcançar o equilíbrio orçamentário familiar, os consumidores mantêm uma postura conservadora”, afirmou a coordenadora da sondagem do consumidor, Viviane Seda Bittencourt.

Otimismo com a economia

A pesquisa também mostrou que o indicador que mede o otimismo dos consumidores com relação à situação econômica nos seis meses seguintes subiu 1,1 ponto, para 103,4 pontos. A alta interrompeu a tendência de queda dos quatro meses anteriores.

A expectativa sobre a situação financeira das famílias também avançou pelo segundo mês consecutivo. O indicador subiu 3,2 pontos, para 95,4 pontos. É o maior nível desde abril (96,4).

Confiança por faixa de renda

A confiança do consumidor avançou apenas para os consumidores com renda familiar entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00. O índice avançou pelo segundo mês consecutivo. Em agosto, teve alta de 1,2 ponto e acumulou avanço de 1,6 ponto desde julho.

Para as famílias de renda menor do que R$ 2.100,00, a confiança diminuiu 1,2 ponto de julho para agosto, a maior variação negativa entre as classes de renda analisadas.

Entre os brasileiros com renda familiar de R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, houve queda de 0,6 ponto. Na faixa dos que tem renda acima de R$ 9.600,00, o recuo foi de 0,8 ponto.

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