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Companhia área reduz voos internacionais após epidemia de coronavírus

A companhia aérea Azul reduziu as frequências de voos internacionais para a Flórida (EUA) e para Porto (Portugal), em meio aos desdobramentos da epidemia do

Companhia área reduz voos internacionais após epidemia de coronavírus
Companhia área reduz voos internacionais após epidemia de coronavírus

Redação Publicado em 11/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h14


Alterações ocorrem em voos para Flórida (EUA) e Porto (Portugal)

A companhia aérea Azul reduziu as frequências de voos internacionais para a Flórida (EUA) e para Porto (Portugal), em meio aos desdobramentos da epidemia do coronavírus, disse ontem (10) o presidente-executivo da companhia, John Rodgerson.

Embora não tenha citado números, Rodgerson afirmou que o ajuste tem impacto irrelevante nas operações da companhia, dado que apenas 12 dos mais de 900 voos diários operados pela Azul são internacionais.

“Estamos reduzindo frequências para a Flórida e para Porto”, disse Rodgerson à Reuters, citando a queda da demanda por passagens e o aumento dos custos devido à alta do dólar.

De acordo com Rodgerson, as operações domésticas “estão controladas” e não houve reduções de frequências por conta do coronavírus. O executivo alertou, porém, que devido a questões sazonais e também à alta do dólar, a empresa pode reduzir algumas frequências domésticas no segundo trimestre.

“Nossa maior preocupação no momento é a alta do dólar”, disse em entrevista por telefone.

Já o fundador, principal acionista e presidente do conselho de administração da Azul, David Neeleman, afirmou na conversa que o mercado de aviação tende a se estabilizar nos próximos meses à medida que as pessoas entendam melhor a dimensão dos riscos do coronavírus.

“As pessoas logo vão se dar conta de que a dengue é muito pior”, disse Neeleman. “Eu peguei 10 voos nos últimos 12 dias, não tive problema nenhum”, acrescentou, citando expectativa de que a disseminação da doença tenda a sumir por volta de maio, quando as temperaturas começarem a subir no Hemisfério Norte.

EBC

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