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Como é cruel viver assim. Mais uma produção do cinema nacional

Em “Como é Cruel Viver Assim”, a diretora Julia Rezende deixa de lado as comédias românticas – como “Meu Passado me Condena” – para aventurar-se num outro

Como é cruel viver assim. Mais uma produção do cinema nacional
Como é cruel viver assim. Mais uma produção do cinema nacional

Redação Publicado em 20/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h22


Em “Como é Cruel Viver Assim”, a diretora Julia Rezende deixa de lado as comédias românticas – como “Meu Passado me Condena” – para aventurar-se num outro gênero: a tragicomédia, aliás, com resultado bem superior. Os personagens formam um grupo de gente sem dinheiro, nem perspectivas na vida ou noção de qualquer coisa, que pretende enriquecer com um sequestro.

Clívia (Fabiúla Nascimento) quer casar, mas seu namorado Vladimir (Marcelo Valle) está desempregado. A ideia do sequestro parte da amiga Regina (Debora Lamm), uma babá que sugere raptarem o antigo patrão. Une-se a eles um vizinho desajeitado (Silvio Guindane). O plano é mirabolante, mas o grupo acredita que não é difícil.

O humor parte, exatamente, da falta de habilidade ou bom senso dos personagens. Os diálogos são ligeiros, o que não esconde a origem teatral do texto. Mas Rezende supera o que poderia ser um empecilho e cria uma comédia ágil e, ao mesmo tempo, melancólica.

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