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Comitê nos EUA recomenda aprovação de uso emergencial da vacina da Janssen contra a Covid

O comitê consultivo da agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA, da sigla em inglês) recomendou nesta sexta-feira (26) a aprovação do uso

Comitê nos EUA recomenda aprovação de uso emergencial da vacina da Janssen contra a Covid
Comitê nos EUA recomenda aprovação de uso emergencial da vacina da Janssen contra a Covid

Redação Publicado em 27/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h21


Estudo mostrou que o imunizante teve 66% de eficácia contra a doença. Vacina usa a tecnologia de vetor viral, é aplicada em dose única e pode ser mantida em geladeira comum por até três meses.

O comitê consultivo da agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA, da sigla em inglês) recomendou nesta sexta-feira (26) a aprovação do uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Janssen, do grupo Johnson&Johnson.

O relatório produzido pela comissão de especialistas (formada por pesquisadores independentes, médicos e representantes farmacêuticos) será agora avaliado pela FDA, que deve conceder – como já fez nos casos anteriores – a autorização para a aplicação do imunizante. Após a confirmação, será a terceira vacina liberada para uso nos EUA, que já contam com doses da Pfizer e da Moderna.

A vacina usa a tecnologia de vetor viral e é a única em etapa avançada de testes com apenas uma dose e que pode ser mantido numa geladeira comum por até três meses.

No dia 19, a farmacêutica anunciou que a vacina teve 66% de eficácia em prevenir casos moderados e graves. A vacina também foi capaz de impedir 100% das mortes e hospitalizações.

Considerados apenas os casos graves, o nível de proteção foi de 85%. Nenhuma pessoa vacinada morreu de Covid. A eficácia da vacina para pacientes com casos leves da doença não foi divulgada, e os resultados ainda não foram publicados em revista científica.

Mais de 44 mil pessoas nos EUA, América Latina e África do Sul participaram dos testes. Entre os latinos, os testes foram realizados no Brasil, Argentina, no Chile, na Colômbia, no México e no Peru. Segundo a Anvisa, 7.560 brasileiros são voluntários nos testes da empresa.

No Brasil, a Johnson não entrou com o pedido de uso emergencial ou pedido de registro à Anvisa.

Vacina contra Covid da Johnson & Johnson tem eficácia de até 85% pra prevenção de casos graves e só precisa de uma dose

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Eficaz contra as variantes

Na quarta-feira (24), a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos publicou um documento afirmando que a vacina produzida pela Johnson&Johnson, administrada em dose única, oferece alta proteção contra os casos graves e mortes por Covid-19, inclusive contra a variante sul-africana, além de reduzir a transmissão do vírus nos vacinados.

Segunda a FDA, a vacina teve eficácia geral nos Estados Unidos de 72% e de 64% contra a variante sul-africana. A eficácia na África do Sul foi sete pontos superior aos dados anteriores divulgados pela Johnson (veja abaixo).

Em relação às formas graves da doenças, a vacina mostrou 86% de eficácia nos Estados Unidos e 82% contra as formas severas da variante na África do Sul.

Apesar da vacina de Johnson ter uma taxa de eficácia geral mais baixa do que as da Moderna e Pfizer/BioNTech, administradas em duas doses e com eficácia em torno de 95%, na África do Sul a vacina é a que se apresentou mais eficaz.

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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