Representantes da Comissão Interamericana de Direitos Humanos percorreram na manhã desta quarta-feira (7) as ruas da Cracolândia, no Centro de São Paulo, para
Redação Publicado em 07/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h43
Representantes da Comissão Interamericana de Direitos Humanos percorreram na manhã desta quarta-feira (7) as ruas da Cracolândia, no Centro de São Paulo, para observar possíveis desrespeitos aos direitos humanos.
A delegação chegou ao Brasil na última segunda-feira (5) e faz visitas de campo em pontos de consumo e tráfico de drogas no Distrito Federal, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Ferais, Pará, Rio de Janeiro e Roraima. No dia 11, todos os representantes apresentarão um balanço das visitas em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro.
Segundo Leoncio Nascimento, agente de redução do Centro de Convivência É de Lei, a ONG participou de uma comissão de Direitos Humanos no primeiro semestre na cidade de Bogotá, na Colômbia e fez uma denúncia sobre a situação da Cracolândia.
“Vamos juntos com a comissão circular o território e conversar com os usuários. O foco é contar o contexto [para a delegação]”, conta Leoncio Nascimento.
Nascimento complementa que a visita em campo é importante para mostrar aos comissários as condições a que os usuários são submetidos.
“As propostas de cuidados que foram implementadas na mudança de gestão não geraram resultado que era esperado, apesar dos nossos apontamentos dizendo que a nova estratégia não era efetiva”, explica.
Para a vice-presidente da comissão, Esmeralda Arosemena de Troitiño, o tema deve ser tratado como saúde pública.
“A forma em que essas pessoas que acabamos de visitar estão vivendo é uma situação de insegurança humana. […] É um tema de saúde pública o que nós vimos hoje [na Cracolândia]. Vamos ter a oportunidade de juntar todas as informações e falar com as autoridades de maneira que possamos fazer uma avaliação em conjunto com a comissão, que vamos divulgar no dia 11 [de novembro]”, conta.
Ao final da vistoria, a delegação e os representantes do Centro de Convivência É de Lei, fizeram uma roda de conversa para ouvir moradores locais e usuários, que participam do programa de redução de danos.
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