Dezembro deve registrar crescimento de 1% nas vendas do comércio paulista na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo estimativas da Pesquisa
Redação Publicado em 03/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 16h51
Dezembro deve registrar crescimento de 1% nas vendas do comércio paulista na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo estimativas da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O estudo considera o retrocesso do estado à fase Amarela do Plano São Paulo, anunciada pelo governo estadual na última segunda-feira (30).
Para a FecomercioSP, se o 13º salário seguisse os padrões do ano passado e o auxílio emergencial do governo federal por conta da pandemia se mantivesse com o valor inicial de R$ 600,00, o crescimento das vendas do comércio poderia chegar a 10%.
“Enquanto em 2019 as famílias paulistas gastaram R$ 15,3 bilhões do valor do 13º salário, agora no consumo a previsão é que o montante seja de R$ 10,3 bilhões, ou seja, R$ 4,9 bilhões a menos na economia, o que significa uma redução de 32,4%”, disse a FecomercioSP.
Segundo a pesquisa, o aumento de 1% nas vendas do comércio paulista no fim deste ano deve ser liderado pelas lojas de materiais de construção (crescimento de 43%) e de autopeças e acessórios para veículos (25%). Os supermercados também devem faturar mais (15%) ante dezembro do ano passado.
Entre os destaques negativos, figuram lojas de roupas e calçados, que vão vender 37% a menos do que em dezembro de 2019, e concessionárias de veículos: queda de 14%.
“A melhora de 1% nas vendas se deve também ao fato de que os preços de produtos geralmente para presentes de Natal cairão 2,48% em 2020. Enquanto itens como computadores (19,7%), jóias (17,01%) e televisores (11,36%) estão mais caros, os artigos de vestuário situam-se 6,81% mais baratos, mesma situação dos brinquedos (-8,14%)”, explicou a entidade.
Com menos dinheiro no mercado, o comércio paulista deve faturar, ao fim do mês, R$ 79,2 bilhões contra R$ 84,2 bilhões de dezembro de 2019.
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Agência Brasil
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