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Começa nesta quarta venda de maconha para uso recreativo no Uruguai

Juan Zas exibe dois pacotes de maconha legal comprados em uma farmácia do centro de Montevidéu, no Uruguai. A maconha está sendo vendida em 16 farmácias do

Começa nesta quarta venda de maconha para uso recreativo no Uruguai
Começa nesta quarta venda de maconha para uso recreativo no Uruguai

Redação Publicado em 19/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 11h54


País sul-americano se torna o primeiro do mundo a distribuir a substância legalmente por meio de rede autorizada.

Juan Zas exibe dois pacotes de maconha legal comprados em uma farmácia do centro de Montevidéu, no Uruguai. A maconha está sendo vendida em 16 farmácias do país, o último passo na aplicação de uma lei de 2013 que fez o Uruguai legalizar o mercado de maconha cobrindo toda a cadeia de produção, da plantação à venda (Foto: Matilde Campodonico/AP)

Juan Zas exibe dois pacotes de maconha legal comprados em uma farmácia do centro de Montevidéu, no Uruguai. A maconha está sendo vendida em 16 farmácias do país, o último passo na aplicação de uma lei de 2013 que fez o Uruguai legalizar o mercado de maconha cobrindo toda a cadeia de produção, da plantação à venda (Foto: Matilde Campodonico/AP)

A comercialização começa após 1307 dias da promulgação da lei, apresentada e aprovada durante o mandato do ex-presidente de esquerda José Mujica (2010-2015) como estratégia de luta contra o narcotráfico.

Dezesseis farmácias aderiram ao sistema e cumprem todos os requisitos exigidos pelo Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (IRCCA), segundo a France Presse. O cronograma para a venda de maconha ao público em farmácias foi o ponto mais conflitivo e complexo da lei.

A nova legislação habilita três vias para ter acesso à cannabis: cultivo em lares, cultivo cooperativo em clubes e venda em farmácias de maconha produzida por empresas privadas controladas pelo Estado, segundo a France Presse.

Porção de maconha é vista através de lupa em imagem de arquivo, de julho de 2016  (Foto: Matilde Campodonico/ AP)

Porção de maconha é vista através de lupa em imagem de arquivo, de julho de 2016 (Foto: Matilde Campodonico/ AP)

O IRCCA contabiliza, desde que se iniciou o processo de inscrição em 2 de maio, cerca de 4.700 pessoas registradas para comprar maconha. A população do Uruguai é de 3,4 milhões de habitantes.

A venda acontece em 11 departamentos, porém mais de meio milhão de pessoas moram nos oito departamentos em que, em princício, não tem um ponto que possa vender maconha, segundo o jornal “El País”.

Os farmacêuticos estão céticos em relação à rentabilidade do negócio. Cada farmácia pode obter até dois quilos de maconha ao mês, sem importar qual das variantes disponíveis. Cada consumidor inscrito tem direito a comprar 40 gramas mensais, a US$ 1,30 a grama.

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