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Com liminar contra o próprio partido, Filipe Sabará retoma campanha em SP

O candidato do Novo à prefeitura de São Paulo, Filipe Sabará, conseguiu liminar do Tribunal Superior Eleitoral que autoriza a retomada de  sua participação na

Com liminar contra o próprio partido, Filipe Sabará retoma campanha em SP
Com liminar contra o próprio partido, Filipe Sabará retoma campanha em SP

Redação Publicado em 01/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 16h36


Candidato judicializou disputa interna e deve participar de debate com candidatos a prefeito nesta quinta-feira, apesar de suspenso pelo partido Novo

O candidato do Novo à prefeitura de São Paulo, Filipe Sabará, conseguiu liminar do Tribunal Superior Eleitoral que autoriza a retomada de  sua participação na corrida eleitoral.

A decisão, divulgada nesta quarta-feira, deve valer até que o TSE julgue o mandado de segurança que o candidato abriu contra seu partido, por ter a filiação e candidatura suspensas após ser denunciado ao conselho de ética da sigla. A assessoria de Sabará confirmou a presença dele entre os candidatos esperados no debate da TV Band, às 22h30 desta quinta-feira.

A decisão do ministro Luis Felipe Salomão considerou que a penalidade de suspensão aplicada ao candidato estaria em desacordo com o estatuto do partido, que determina a sanção em casos de “reincidência de infrações ou de conduta anteriormente apenada com advertência”.

O despacho diz ainda que a proibição de realização da campanha seria penalidade excessiva, já que é garantida até àqueles que têm o registro de candidatura impugnado.

A judicialização da questão e o anúncio de sua participação no debate de hoje desagradaram parte dos afiliados e candidatos do Novo. Nas redes sociais e nos bastidores, os descontentes pedem a renúncia do candidato e consideram a participação no debate, à revelia de seu partido, deslegítima.

Procurados, o Partido Novo e o candidato afirmaram que não se pronunciarão sobre o litígio.

A campanha de Sabará foi suspensa em 23 de setembro após a divulgação de inconsistências em seu patrimônio e currículo, que seguiram desgastes internos provocados por elogios ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-prefeito Paulo Maluf, condenado por lavagem de dinheiro, caixa dois e falsidade ideológica.

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iG.

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