A meta inicial do Comitê Paralímpico do Brasil (CPB) era ser top 10 do quadro de medalhas nas Paralimpíadas de Tóquio. Passada metade do evento, o país é o
Redação Publicado em 30/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h18
A meta inicial do Comitê Paralímpico do Brasil (CPB) era ser top 10 do quadro de medalhas nas Paralimpíadas de Tóquio. Passada metade do evento, o país é o sexto na tabela, com 12 ouros, oito pratas e 15 bronzes, totalizando 35 pódios. Ou seja, o objetivo inicial está praticamente concretizado. Nos próximos dias, o país deve seguir conquistando medalhas no atletismo e natação, é muito favorito na bocha, paracanoagem e ciclismo, e tem boas chances nos esportes coletivos, com destaque para o futebol de 5.
Principal fonte de medalhas para o Brasil até aqui (são seis ouros, três pratas e quatro bronzes), o atletismo tem tudo para seguir o caminho de conquistas. As principais esperanças são com Jerusa nos 100m T11, Rodrigo Alessandro do lançamento do disco F11, Raissa Machado no lançamento do dardo F56, Lucas Prado nos 100m rasos T11, Rayane Soares nos 100m e 400m T13 e Thiago Paulino no arremesso do peso F57.
Os nomes citados acima são apenas algumas das principais chances de pódio do país. São esperados entre cinco ou seis ouros nos próximos dias e um total de 18 pódios, para somar aos 13 já conquistados.
Após seis dos dez dias da natação em Tóquio, o Brasil já conquistou quatro ouros, duas pratas e sete bronzes, totalizando 13 medalhas. Nos próximos quatro dias, o país deve subir ao pódio diversas vezes. As principais expectativas estão com Maria Carol Santiago (100m livre S12), Gabriel Araujo (50m costas S2), Daniel Dias (50m livre S4), Gabriel Bandeira (100m costas S14) e Wendel Belarmino (100m borboleta S11), além de alguns revezamentos.
Maria Carolina Santiago bate recorde paralímpico e leva o ouro nos 50m livre S13 – Paralimpíadas de Tóquio
Os nomes acima são apenas algumas das maiores chances do país. A expectativa é que conquiste mais dois ouros e um total de sete medalhas.
Historicamente, a bocha é o quarto esporte que mais medalhas de ouro trouxe para o Brasil em Paralimpíadas (perdeu o terceiro lugar para o judô há alguns dias). O país tem alguns favoritos ao pódio, está com atletas nas fases decisivas nos torneios individuais, e ainda terá chances nas duplas. A expectativa é de três medalhas, uma delas de ouro.
A paracanoagem brasileira jamais conquistou uma medalha de ouro em Paralimpíadas, e chega em Tóquio com boas chances, principalmente com Caio Ribeiro, no VL3, e Fernando Rufino, no KL2. Luis Carlos Cardoso, no VL2, também tem ótimas chances, assim como Debora Benevides.
Lauro Chaman é o grande nome do Brasil na modalidade e ainda tem duas boas chances de medalha, no contra-relógio C5 e na prova de estrada da mesma classe. Se espera pelo menos um pódio dele, mas as possibilidades são nas duas provas.
A seleção de futebol de 5 segue invicta e caminhando para o pentacampeonato paralímpico. É favorita ao ouro. No vôlei sentado as duas equipes, masculina e feminina, são fortes candidatas ao pódio, mas levar o ouro é muito difícil, apesar de termos possibilidades. No goalball, a maior esperança é com o time masculino, que passou muito bem pela primeira fase, enquanto o feminino terá um confronto difícil logo nas quartas de final.
No parataekwondo, Debora Menezes é a atual campeã mundial da modalidade e é uma das favoritas ao título. No parabadminton, que assim como o parataekwondo, faz sua estreia na competição, tem Vitor Tavares como quinto colocado do ranking mundial e candidato, embora não favorito ao pódio. No tiro com arco, o Brasil tem chances, mas não é favorito.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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