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Com excesso na cota, Atlético-MG não descarta mais estrangeiros, mas “sobe o sarrafo” na exigência

Com a lesão muscular sofrida pelo argentino Matías Zaracho, o Galo viajou com menos estrangeiros para a partida contra o Bragantino, nesta segunda-feira, às

Atlético-MG
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Redação Publicado em 11/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h23


Galo tem, hoje, seis gringos no elenco, mas pode relacionar apenas cinco por jogo no Brasileiro; Caetano avalia: “Tem que disponibilizar essa vaga pra quem realmente possa ser decisivo”

Com a lesão muscular sofrida pelo argentino Matías Zaracho, o Galo viajou com menos estrangeiros para a partida contra o Bragantino, nesta segunda-feira, às 20h (de Brasília), no estádio Nabi Abi Chedid, pelo Campeonato Brasileiro (quatro viajaram). Nas competições da CBF, só cinco estrangeiros podem ser relacionados por cada time, por partida. E o Galo tem seis no elenco.

Dylan vem “sobrando” nas partidas em que todos os estrangeiros estão à disposição, já que Alonso, Alan Franco, Zaracho, Savarino e Vargas são “mais titulares” do time. Essa situação pode se repetir na temporada 2021 do Galo. É que, apesar de já ter um excesso na “cota” de estrangeiros, o clube não descarta buscar novos jogadores gringos. Tanto que, por exemplo, fez proposta para contratar o lateral-direito colombiano Orejuela.

Em sua coletiva de apresentação, na última sexta, Rodrigo Caetano, o novo diretor de futebol, comentou o assunto. O executivo lembrou que, na Libertadores, não há limite de estrangeiros por jogo, e o Galo está muito próximo de confirmar classificação para a próxima edição do torneio. De toda forma, vai voltar a lidar com a “cota” nas competições nacionais de 2021. E, para isso, precisa ser inteligente nas escolhas de montagem de elenco.

– Todos nós sabemos que temos um limite por partida, de cinco estrangeiros. (…) Em uma montagem de elenco, você tem que disponibilizar essa vaga de estrangeiro para aqueles que realmente possam ser mais decisivos. O que quero dizer: não invalida você buscar mais estrangeiros, desde que seja (para) substituição. É inevitável. Na minha visão, você pode até ter seis, pra jogarem cinco. Na Libertadores, que o Atlético tem que estar e vai estar no ano que vem, esse número é liberado. Mas nas competições nacionais, não. Vamos ter que equilibrar bem isso – disse.

“Acho que não é excludente. Você pode, sim, mirar o mercado sul-americano, mas sabedor de que o nível de exigência e, principalmente, o critério na busca por esses aí tem que ser um sarrafo mais acima, pra que a gente não tenha muitas vezes jogadores sem poder atuar por serem estrangeiros” – Rodrigo Caetano.

Rodrigo Caetano, Gabriel Andreata e Jorge Sampaoli na Cidade do Galo — Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG

Rodrigo Caetano, Gabriel Andreata e Jorge Sampaoli na Cidade do Galo — Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG

O novo dirigente, inclusive, disse que Sampaoli já está ciente que a busca por novos atletas para a temporada 2021 deve ser focada em jogadores brasileiros. O Galo quer reforços pontuais – de três a cinco.

– Já conversamos a respeito disso, e o próprio Sampaoli é ciente de que temos que trabalhar mirando jogadores brasileiros, e estrangeiros sempre no limite de no máximo seis, pra jogarem cinco. Ou até mesmo, quem sabe no futuro, sempre estar avaliando constantemente o nível de performance dos estrangeiros. Não tem jeito: temos essa limitação, mas nosso técnico é consciente o suficiente disso – concluiu.

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GE – Globo Esporte.

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