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Com aval da direção, Rogério Ceni utiliza Pablo e mira recuperação do atacante no São Paulo

Antes de o São Paulo disputar o clássico contra o Corinthians, o técnico Rogério Ceni perguntou à direção se havia alguma orientação para não escalar o

Com aval da direção, Rogério Ceni utiliza Pablo e mira recuperação do atacante no São Paulo
Com aval da direção, Rogério Ceni utiliza Pablo e mira recuperação do atacante no São Paulo

Redação Publicado em 21/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 18h10


Técnico do Tricolor conta com jogador e perguntou se estava liberado para colocá-lo no clássico. Ceni também não se opôs a retorno do auxiliar Milton Cruz

Antes de o São Paulo disputar o clássico contra o Corinthians, o técnico Rogério Ceni perguntou à direção se havia alguma orientação para não escalar o atacante Pablo, cujo contrato seria automaticamente estendido até o final de 2023 se ele entrasse em campo mais uma vez.

Ceni ouviu dos chefes que não havia qualquer determinação nesse sentido e recebeu aval para colocá-lo ou não nos jogos.

O treinador conta com Pablo em seu projeto para o Tricolor. Acredita que pode ajudar o centroavante a recuperar seu melhor futebol. Diante do “sim” da direção, lançou o camisa 9 para substituir Calleri, que fez o gol da vitória por 1 a 0 e, mais tarde, deixou o clássico com um edema na coxa direita.

Pablo não havia participado dos últimos quatro jogos sob o comando de Hernán Crespo. Por isso, Ceni quis saber se havia uma orientação ou se tratava de opção do argentino.

Pablo, do São Paulo, em duelo contra o Corinthians — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Pablo, do São Paulo, em duelo contra o Corinthians — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Se, por um lado, o ex-goleiro recebeu permissão para escalar Pablo, por outro ele avalizou a mudança de Milton Cruz do CT de Cotia para o da Barra Funda. Pouco depois de ser contratado, partiu do presidente Julio Casares e do coordenador Muricy Ramalho a pergunta se a presença de Milton no dia a dia causaria algum incômodo.

Rogério respondeu que não, mas não foi ele quem pediu o acréscimo do profissional que, até então, trabalhava na transição de jogadores entre a base e o time principal.

Ele e Milton Cruz tiveram ótimo relacionamento em suas épocas de goleiro e auxiliar-técnico, quando conviveram por 21 anos, entre 1995 e 2015. A comissão técnica de Ceni é formada pelos auxiliares Charles Hembert e Nelson Simões e o preparador físico Danilo Augusto. É possível que ele receba algum reforço futuramente.

Por falar em reforços, Rogério ainda não conversou com a diretoria sobre nenhum jogador que possa chegar ao São Paulo daqui para frente, e foi informado sobre a delicada situação financeira que o clube enfrenta.

Rogério Ceni e Milton Cruz no São Paulo, em 2015 — Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Rogério Ceni e Milton Cruz no São Paulo, em 2015 — Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Devido ao problema com as dívidas, que ultrapassam os R$ 600 milhões, o clube pretende vender alguns atletas na próxima janela para equilibrar as finanças. Os garotos revelados nas categorias de base são os principais alvos da Europa.

O volante Luan, por exemplo, recebeu uma sondagem do Porto, de Portugal, na janela do meio do ano. O clube quis saber qual era a sua situação para uma possível transferência no início de 2022.

Ceni ainda pode perder atletas como Rojas, Galeano e Benítez, que tem contratos até o final deste ano. Os dois últimos estão emprestados, e o São Paulo pretende buscar um novo empréstimo com Rubio Ñu, do Paraguai, e Independiente, da Argentina, respectivamente.

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Globo Esporte
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