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Com armamento pesado, quadrilha faz reféns e promove noite de terror em Criciúma

Imagens impressionantes foram registradas na madrugada desta terça-feira (1°) na cidade de Criciúma, no sul de Santa Catarina. Fortemente armados, criminosos

Com armamento pesado, quadrilha faz reféns e promove noite de terror em Criciúma
Com armamento pesado, quadrilha faz reféns e promove noite de terror em Criciúma

Redação Publicado em 01/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h17


Madrugada teve tiroteio, explosões e focos de incêndio durante assalto a banco; pessoas foram usadas como ‘barreira humana’ pelos bandidos para evitar a chegada da polícia

Imagens impressionantes foram registradas na madrugada desta terça-feira (1°) na cidade de Criciúma, no sul de Santa Catarina. Fortemente armados, criminosos fizeram reféns durante uma tentativa de assalto a um banco , trocaram tiros com a polícia, além de bloquearem ruas e provocarem diversos focos de incêndio.

Segundo informações da Polícia Civil, o grupo era formado por cerca de 30 homens e o ataque realizado na região central de Criciúma durou mais de meia hora. Os primeiro relatos nas redes sociais surgiram por volta da meia-noite, com fotos e vídeos dos reféns perfilados nas ruas, montando uma barreira contra a polícia, em vários pontos da cidade.

Ainda de acordo com informações da corporação, a quadrilha incendiou um túnel que dá acesso à cidade para evitar que reforços pudessem ser chamados pela polícia. Além disso, houve um ataque ao Batalhão e outros veículos incendiados.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito de Criciúma,  Clésio Salvaro (PSDB), disse que os reféns foram liberados sem ferimentos, mas orientou que a população permanecesse dentro de casa por conta do ‘estado de sítio’ causado pelos criminosos.

“Uma quadrilha do crime organizado, que é especializada em assalto a banco. A gente chama de modalidade ‘novo cangaço’. Eles fazem assaltos simultâneos, atacam quarteis, como atacaram no batalhão também”, disse o tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, do 9ª Batalhão da Polícia Militar (9º BPM), em entrevista ao portal G1.

Na fuga, os criminosos ainda abandonaram sacos de dinheiro , o que causou uma cena inusitada, com diversas cédulas voando ao vento após o término do ataque. Até o momento, ninguém foi preso e a polícia segue investigando para descobrir os autores da operação, além da possibilidade de o bando ter deixado dispositivos explosivos no local.

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iG

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