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CNBB entrega carta à presidência da Alesp cobrando punição a deputado que xingou arcebispo e papa

A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) entregará à presidência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na tarde desta

CNBB entrega carta à presidência da Alesp cobrando punição a deputado que xingou arcebispo e papa
CNBB entrega carta à presidência da Alesp cobrando punição a deputado que xingou arcebispo e papa

Redação Publicado em 18/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h17


A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) entregará à presidência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na tarde desta segunda-feira (18), uma carta cobrando punição ao deputado Frederico D´Avila (PSL) pelas agressões ao arcebispo Dom Orlando Brandes e ao papa.

No dia 14 de outubro, o deputado fez diversas ofensas ao arcebispo, que no sermão do Dia de Nossa Senhora Aparecida, disse que “para ser pátria amada não pode ser pátria armada”. O deputado do PSL fez referência a este discurso o chamou de “vagabundo” e safado”.

No documento, a Conferência afirma que também entrará na Justiça contra o deputado.

“As ofensas e acusações, proferidas pelo parlamentar – protagonista desse lastimável espetáculo – serão objeto de sua interpelação para que sejam esclarecidas e provadas nas instâncias que salvaguardam a verdade e o bem – de modo exigente nos termos da Lei”, diz o texto.

O parlamentar ainda direcionou ofensas ao Papa Francisco, o chamando de “vagabundo”. Frederico D’Ávila ainda chamou os religiosos de “pedófilos safados” e disse que a CNBB “é um câncer”.

A carta aberta cobra punição do deputado e será entregue pessoalmente ao presidente da Alesp, Carlão Pignatari, na tarde desta segunda (18), por Dom Pedro Luiz Stringhini. Ele é bispo da Arquidiocese de Mogi das Cruzes.

“Com ódio descontrolado, o parlamentar atacou o Santo Padre o Papa Francisco, a CNBB, e particularmente o Exmo. e Revmo. Sr. Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida. Feriu e comprometeu a missão parlamentar, o que requer imediata e exemplar correção pelas instâncias competentes”, diz a carta.

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G1

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