O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse nesta segunda-feira (24) que, se eleito, vai tornar tarefa pessoal do presidente combater o
Redação Publicado em 24/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h27
O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse nesta segunda-feira (24) que, se eleito, vai tornar tarefa pessoal do presidente combater o narcotráfico e o crime organizado.
Ciro fez campanha pela manhã em Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O candidato usou um lenço no pescoço em referência a Leonel Brizola, ex-governador do Rio e político histórico do PDT. Brizola morreu em 2004.
“Assumirei para mim, como presidente, a tarefa de enfrentar o narcotráfico, o crime organizado e as facções criminosas”, afirmou Ciro.
O candidato disse ainda que pretende implementar um sistema único de segurança no país, com integração entre as autoridades dos estados. Ele afirmou que não vai manter a intervenção federal na segurança pública do Rio.
A intervenção foi decretada em fevereiro pelo presidente Michel Temer e tem previsão de vigorar até o final de dezembro de 2018. A medida passou o controle da segurança do estado para o governo federal, com a concordância do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.
Ciro também falou em reduzir as dívidas das famílias e das empresas para ajudar na retomada do desenvolvimento econômico.
“Resolver o endividamento das famílias, por isso eu proponho o projeto Nome Limpo, que é limpar o nome das pessoas do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) […] Restruturar o passivo das empresas, que hoje também estão no endividamento tal, que não há investimento empresarial”, afirmou o candidato.
“Consertar as contas públicas para a restaurar o investimento do setor público e começar a fazer obras de intensidade de mão de obra que é construção civil”, completou Ciro.
Durante o ato de campanha, Ciro foi questionado por jornalista sobre a CPMF. O imposto foi assunto nas campanhas eleitorais na semana passada, após o jornal “Folha de S.Paulo” publicar reportagem na qual dizia que Paulo Guedes, orientador econômico do candidato Jair Bolsonaro (PSL), havia defendido recriar um tributo nos moldes da CPMF.
Depois, Bolsonaro publicou no Twitter que não cogita aumentar a carga de impostos.
Para Ciro, a CPMF não é um “bom tributo”. Ele disse que, na área tributária, pretende taxr lucros e dividendos e rever desonerações fiscais.
“Prefiro centrar na tributação de lucros e dividendos das empresas e fazer um pente fino na dispensa dos impostos das empresas. Com isso não é preciso CPMF “, disse o candidato.
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