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China e EUA farão negociações comerciais em Pequim na próxima semana

A China e os Estados Unidos vão realizar negociações comerciais em nível vice-ministerial em Pequim em 7 e 8 de janeiro, em uma tentativa de ambos os lados de

China e EUA farão negociações comerciais em Pequim na próxima semana
China e EUA farão negociações comerciais em Pequim na próxima semana

Redação Publicado em 04/01/2019, às 00h00 - Atualizado às 15h14


No último encontro do G20, os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, negociaram uma trégua temporária, enquanto as duas partes negociam um pacto comercial.

A China e os Estados Unidos vão realizar negociações comerciais em nível vice-ministerial em Pequim em 7 e 8 de janeiro, em uma tentativa de ambos os lados de encerrar uma disputa comercial que está causando cada vez mais impacto sobre as duas economias e os mercados financeiros globais.

Os dois países estão envolvidos em uma guerra comercial desde grande parte do ano passado, interrompendo o fluxo de centenas de bilhões de dólares em produtos e alimentando temores de uma desaceleração econômica global.

Uma equipe de trabalho liderada pelo vice-representante de Comércio dos EUA, Jeffrey Gerrish, vai à China para realizar “discussões positivas e construtivas” com os colegas chineses, disse o Ministério do Comércio da China em um comunicado em seu site.

O ministério disse que os dois lados “confirmaram” as datas em um telefonema realizado nesta sexta-feira, mas não deu mais detalhes sobre o assunto.

Em uma cúpula na Argentina no final do ano passado, os presidentes dos EUA e da China, Donald Trump e Xi Jinping, concordaram com uma trégua, decidindo adiar a imposição de mais tarifas por 90 dias válidos a partir de 1º de dezembro, enquanto os dois países tentam negociar um acordo.

Agora, a China e os EUA possuem um importante prazo para que as negociações acabem com a guerra comercial, ou Washington pode seguir com um aumento planejado de tarifas sobre os produtos chineses originalmente previsto para 1º de janeiro, que pode ser retaliado por Pequim.

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