A distância da família e a sequência de jogos no Brasil fizeram Abel Ferreira adotar a Academia de Futebol do Palmeiras como sua casa. Ali, na Barra Funda, o
Redação Publicado em 13/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h53
A distância da família e a sequência de jogos no Brasil fizeram Abel Ferreira adotar a Academia de Futebol do Palmeiras como sua casa. Ali, na Barra Funda, o português vive intensamente o clube que ele pode levar ao terceiro título em menos de seis meses – na próxima quarta-feira, o Verdão decide a Recopa Sul-Americana contra o Defensa y Justicia, da Argentina.
Personagem de uma reportagem especial da revista GQ Brasil, o português contou mais sobre sua rotina no Brasil, a ausência da mulher e das filhas no seu dia a dia em São Paulo e o trabalho com os palmeirenses.
– Quando desembarquei no Brasil, avaliei que ganharia tudo morando no Centro de Treinamento do Palmeiras: conhecimento profundo do clube, além de ter companhia o tempo todo. Às vezes, por volta das 23h30, eu dou uma volta com os seguranças do clube, que fazem a ronda pelo CT, para relaxar um bocadinho, ver as estrelas quando há. Ou seja, não me ia faltar nada. Ter o quarto limpo e a cama feita todos os dias: o que mais poderia querer?
– Modéstia à parte, eu cozinho, mas não sou bom cozinheiro. Nos primeiros dias, ficamos em um hotel, que seria pago pelo clube, mas disse que não seria preciso. Disse que eu e meus adjuntos passaríamos a viver no CT. As pessoas dizem que sou maluco. Maluco? De dois em dois dias estamos a competir. E outra, se eu chegar do CT às duas da manhã, vou fazer o que em casa? Não vai ter ninguém lá – afirmou.
Fã de Bossa Nova, Abel Ferreira já contou ao ge um pouco sobre a sua rotina de ler livros e assistir a séries e documentários. A experiência musical serve também como exemplo para os atletas.
– A Bossa Nova é gostosa, parece uma mistura de jazz com samba. E presto atenção na letra da música. Aliás, usei esse exemplo recentemente. Falei para meus jogadores que existem músicos brasileiros que fazem uma música de sucesso e depois desaparecem. Disse que não queria ser esse tipo, que ganha um título e depois desaparece. Não queria que os jogadores ficassem com essa sensação depois do título da Libertadores. E isso não aconteceu: ganhamos a Copa do Brasil de forma categórica. Para mim, é desta forma que surgem ideias, exercícios: quando não estou pensando em nada.Tenho sempre um bloco de papel e uma caneta à mão. Só no tempo de Palmeiras, já preenchi uns três blocos de notas.
A troca de elogios com jogadores e pessoas que fazem parte do dia a dia da Academia de Futebol faz parte do repertório do português de 42 anos, que tem contrato com o Palmeiras até o fim de 2022. Em cinco meses de clube, ele venceu a Libertadores e a Copa do Brasil.
– Eu li em algum lugar que nós gostamos que as pessoas nos elogiem. Digo sempre aos meus jogadores: “Você joga pra c…”. Mas também gosto de ouvir um Veiga, um Felipe Melo, um Weverton passando por mim e dizendo: “Tu treina pra c…”. Às vezes nós queremos que os outros digam o que nós não dizemos.
De volta ao Palmeiras depois de um período de férias em Portugal ao lado da família, Abel Ferreira retomou a rotina de decisões em um calendário apertado por causa da crise provocada pelo coronavírus.
No último domingo, o Verdão perdeu nos pênaltis para o Flamengo a decisão da Supercopa. Nesta quarta, enfrenta o Defensa y Justicia valendo o título da Recopa Sul-Americana.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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