Recém-contratado pela RBR, Sergio Pérez terá pouco tempo para se adaptar ao carro da equipe austríaca, já que os testes de pré-temporada terão apenas três
Redação Publicado em 19/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h14
Recém-contratado pela RBR, Sergio Pérez terá pouco tempo para se adaptar ao carro da equipe austríaca, já que os testes de pré-temporada terão apenas três dias. Mas o chefe da equipe, Christian Horner, acredita que o mexicano será capaz de elevar mais o nível de Max Verstappen do que Alexander Albon em 2020. E o dirigente torce para que isso dê força à escuderia para poder brigar com a Mercedes nesta temporada.
– O Checo tem bastante experiência por estar na F1 há 10 anos. A performance dele em 2020 foi incrível e ele foi muito forte nas corridas. Eu creio que ele possa elevar o nível do Max mais do que o Albon foi capaz na temporada passada. E tomara que isso nos dê mais força para brigar com a Mercedes – aposta Horner.
Na temporada passada, com o que pode ser considerado o segundo melhor carro do grid, Albon marcou 105 pontos, contra 214 de Verstappen. O tailandês terminou a temporada no sétimo lugar, enquanto Max foi o terceiro. Pérez encerrou o campeonato em quarto, com 125 pontos.
Apesar de parecer que a RBR quebrou a corrente de promover pilotos da sua academia ao escolher um piloto veterano que teoricamente não tem nenhum contato com a equipe, a história não é bem assim. Pérez e Horner são velhos conhecidos. O britânico foi chefe do mexicano na principal categoria de base, a F2 (antiga GP2) em 2009. Segundo Horner, a determinação de Pérez é um fator de destaque do piloto e algo que o ajudou a conquistar pódios com carros medíocres.
– No primeiro ano dele de GP2 (atual F2), foi muito mais forte nas corridas que nas classificações. Ele era determinado e nunca desistia. Sergio parecia um cachorrinho com o osso. Creio que tenha se tornado sua marca registrada no automobilismo. Logo, não é nenhuma coincidência ele ter conquistado tantos pódios com carros que, na verdade, não pertenciam ao pódio. Ele é muito determinado durante as corridas e o gerenciamento dos pneus é muito bom. Sergio está em um momento da carreira onde é um piloto completo – explica o dirigente.
Sergio “Checo” Pérez estreou na Fórmula 1 em 2011. Foram duas temporadas na Sauber e três pódios (2º na Malásia e na Itália e 3º no Canadá) obtidos em seu segundo ano no time. Depois de uma passagem pela McLaren, foi contratado pela Force India (primeiro nome da Racing Point) em 2014, seguindo sua trajetória na categoria.
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GE – Globo Esporte.
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