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Chance de título e eleição: Palmeiras vive semana agitada dentro e fora de campo

O Palmeiras tem pela frente a semana mais decisiva da temporada de 2018. Os assuntos não ficam restritos aos desempenho do time de Felipão no Campeonato

Chance de título e eleição: Palmeiras vive semana agitada dentro e fora de campo
Chance de título e eleição: Palmeiras vive semana agitada dentro e fora de campo

Redação Publicado em 19/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h59


Verdão pode confirmar a conquista do Brasileirão na quarta-feira; no sábado, clube elege novo presidente

Palmeiras tem pela frente a semana mais decisiva da temporada de 2018. Os assuntos não ficam restritos aos desempenho do time de Felipão no Campeonato Brasileiro e também agitam os bastidores do clube.

Na quarta-feira, o Palmeiras depende de uma combinação de resultados para conquistar o título do Campeonato Brasileiro. Três dias depois, no sábado, os associados do clube vão eleger o presidente do Palmeiras pelas próximas três temporadas.

As chances de título

O empate com o Paraná em Londrina, no último domingo, tirou do Palmeiras a chance de jogar por uma vitória simples contra o América-MG, na quarta, para ser campeão brasileiro. O título ainda pode vir, mas será necessária uma combinação de resultados.

Ainda estão na briga com o Verdão, que soma 71 pontos, o Flamengo (66 pontos) e o Internacional (65 pontos). Para ser campeão, o Palmeiras precisa vencer o América-MG e torcer por tropeços do Flamengo contra o Grêmio no Maracanã e do Inter diante do Atlético-MG no Beira-Rio.

Os três jogos serão na quarta-feira, dia 21. O jogo do Inter será às 19h30, enquanto que Palmeiras x América-MG e Flamengo x Grêmio serão às 21h45 (todos no horário de Brasília).

Eleição presidencial

A sensação no clube é de que os bastidores devem ficar mais agitados nos dias que antecedem a disputa entre Maurício Galiotte e Genaro Marino para a presidência do Palmeiras até 2021.

Galiotte (camisa verde clara) viu jogo contra o Paraná da laje do estádio do Café, em Londrina

Galiotte (camisa verde clara) viu jogo contra o Paraná da laje do estádio do Café, em Londrina

Antes aliados, presidente e vice se distanciaram no início da atual gestão, em 2017. E o racha expõe bem a divisão política do clube alviverde neste momento: Galiotte tem apoio público de Leila Pereira, conselheira e patrocinadora do Verdão, enquanto Marino tem em seu grupo uma forte ligação com o ex-presidente Paulo Nobre.

Aliados de Galiotte temem que os bastidores possam atrapalhar a concentração do time de Felipão na reta final do Campeonato Brasileiro. No dia a dia da Academia, há a sensação de que o departamento de futebol profissional sofre com perseguição de conselheiros ligados a Mustafa Contursi e de membros do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização).

Mauricio Galiotte e Genaro Marino eram aliados e agora serão adversários na eleição presidencial do Palmeiras — Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação

Mauricio Galiotte e Genaro Marino eram aliados e agora serão adversários na eleição presidencial do Palmeiras — Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação

Na oposição, muitas queixas estão relacionadas aos gastos do futebol palmeirense, gerido por Alexandre Mattos. Mas o principal ponto de reclamação é o aditivo do contrato de patrocínio com a Crefisa, que fez o clube reconhecer uma dívida de R$ 120 milhões por investimentos em contratações.

A chapa liderada por Maurício Galiotte conta com os candidatos à vice-presidência Paulo Roberto Buosi, Décio Perin, Alexandre Zanotta e José Eduardo Caliari.

Já o grupo de Genaro Marino conta com José Carlos Tomaselli, Ricardo Galassi, Luis Fronterotta e Guilherme Pereira entre os que tentam a eleição paras quatro vagas de vice-presidente.

Nesta semana, o GloboEsporte.com trará entrevistas exclusivas com Maurício Galiotte e Genaro Marino, além de propostas de gestão dos dois candidatos para o Palmeiras dos próximos anos.

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