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Cetesb multa Semae em R$ 100 mil por causa da poluição no rio Preto

A Cetesb multou nesta terça-feira (8) o Semae, Serviço Autônomo de Água e Esgoto, de São José do Rio Preto (SP) em R$ 100 mil por causa da poluição no rio

Cetesb multa Semae em R$ 100 mil por causa da poluição no rio Preto
Cetesb multa Semae em R$ 100 mil por causa da poluição no rio Preto

Redação Publicado em 09/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 08h55


Assessoria de imprensa do Semae disse na noite desta terça-feira (8) que a autarquia já foi notificada e irá recorrer da decisão.

A Cetesb multou nesta terça-feira (8) o Semae, Serviço Autônomo de Água e Esgoto, de São José do Rio Preto (SP) em R$ 100 mil por causa da poluição no rio Preto provocada pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A assessoria de imprensa do Semae disse na noite desta terça-feira que a autarquia já foi notificada e irá recorrer da decisão.

A responsável por fiscalizar a eficiência de qualquer estação de tratamento dentro de São Paulo é a Cetesb, que diz que está investigando o caso. O MP informou que também pode punir a autarquia, se ficar comprovada que a responsabilidade é dela.

O Ministério Público de Rio Preto instaurou um inquérito para apurar a poluição do rio Preto após denúncia de biólogos de que a água do rio contém esgoto, mesmo depois que ela passa pela Estação de Tratamento de Esgoto de Rio Preto (ETE).

Ministério Público de Rio Preto abre inquérito para apurar poluição da estação de esgoto

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O rio está nitidamente poluído e o mau cheiro, além do aspecto esverdeado, indicam isso. A companhia ambiental comprovou a poluição numa medição de oxigênio feita. Assim como na sexta-feira (4), o índice está bem abaixo do normal.

Para a Cetesb, o problema só pode estar na estação de tratamento, que atualmente funciona no limite da capacidade. “Essa característica que tem no rio é típica de esgoto doméstico e nesse trecho do rio Preto a fonte mais importante é a estação de tratamento”, afirma o engenheiro químico João Adriano Alves.

Nesta segunda-feira (7), membros da diretoria do Semae se reuniram para falar sobre o problema. A gerente de planejamento e obras, Ceci Bueno de Cáprio, reconhece a queda da eficiência. “Antes a remoção era de 96% da matéria orgânica, hoje conseguimos 70%. Agora devemos concluir a obra em 15 dias e um tempo para isso voltar ao normal. Em 45 dias devemos estar tudo normalizado”, afirma.

Espuma que se formou no rio Preto (Foto: Reprodução/TV TEM)

Espuma que se formou no rio Preto (Foto: Reprodução/TV TEM)

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