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Cerveja vendida nos bloquinhos de SP é até 48% mais cara do que em supermercados

Um levantamento da Associação Paulista de Supermercados (Apas) aponta que o consumidor que deixar de comprar sua cerveja nas ruas durante os blocos de

Cerveja vendida nos bloquinhos de SP é até 48% mais cara do que em supermercados
Cerveja vendida nos bloquinhos de SP é até 48% mais cara do que em supermercados

Redação Publicado em 23/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 22h22


Pesquisa foi realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas); segundo estudo, na compra de 10 latas da bebida em lojas, a economia é, em média, de R$ 13

Um levantamento da Associação Paulista de Supermercados (Apas) aponta que o consumidor que deixar de comprar sua cerveja nas ruas durante os blocos de carnaval de São Paulo, optando por adquirir a bebida em supermercados, pode pagar quase a metade do preço .

Segundo a Apas, que fez o levantamento junto à Prefeitura e patrocinadora oficial do carnaval de São Paulo, o preço praticado por vendedores oficiais das bebidas alcoólicas durante a folia apresenta formatação de três latas de 269 ml por R$ 12, ou seja, R$ 4 por lata .

Uma análise comparativa com o valor encontrado nos supermercados no Centro, Zona Leste, Norte, Sul e Oeste da capital paulista mostra que o folião que optar comprar no supermercado pode economizar por unidade até 47,7%, uma diferença de quase metade do preço.

A Apas fez uma simulação e concluiu que o consumidor que beber 10 latas deixará de gastar R$ 13, somando o consumo em três dias de carnaval, a economia pode chegar em R$ 40 . Com este valor, é possível comprar um fardo de 15 unidades de 269 ml que custa, em média, entre R$ 34 e R$ 36, e ainda sobra.

Crescimento de vendas

A Apas prevê em 2020 um aumento de vendas reais (descontada a inflação) para o Carnaval de 2,5% na comparação com 2019. A maior perspectiva de vendas está nas bebidas destiladas e carnes.

Entre as bebidas alcoólicas, a expectativa dos supermercadistas é que a venda de destilados supere a cerveja, 8,1% e 7,3%, respectivamente. Outros itens que envolvem o churrasco como o gelo, carvão e cortes típicos bovinos devem registrar aumento de vendas acima de 6,5%, avalia a associação.

“Teremos um Carnaval com preços contidos neste ano. Os produtos não devem sofrer aumentos. No caso das carnes bovinas típicas de churrasco o preço deve se manter após a queda de 5% registrada em janeiro. Já nas bebidas, a vodka deve apresentar o maior aumento entre as bebidas alcoólicas”, explica Thiago Berka, economista da Apas.

A pesquisa com os supermercadistas aponta ainda que durante o Carnaval, se os termômetros subirem, a venda de sorvetes pode registrar 50% acima da média diária.

Independente da temperatura, o esperado é que a venda da sobremesa gelada em relação ao ano passado seja maior em 7,5% , sendo o foco nas marcas de segunda linha, encontrado em minimercados.

IG 

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