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Centroavante, segundo atacante e até meia: como Léo Baptistão pode ser utilizado pelo Santos

Apresentado nesta quinta-feira como reforço pelo Santos, Léo Baptistão chega como mais uma opção no ataque para o técnico Fernando Diniz. Com uma carreira de

SANTOS
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Redação Publicado em 03/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h31


Apresentado nesta quinta-feira como reforço pelo Santos, Léo Baptistão chega como mais uma opção no ataque para o técnico Fernando Diniz. Com uma carreira de mais de 10 anos no exterior, o camisa 9 pode desempenhar diversas funções em campo.

O atacante foi relacionado pela primeira pelo técnico Fernando Diniz e pode fazer sua estreia neste sábado, contra o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro. A partida será disputada às 21h, na Arena Pantanal.

Em sua primeira temporada como profissional na Europa, pelo Rayo Vallecano B, em 2011/12, Baptistão foi escalado como segundo atacante, ao lado do espanhol Jaime Mata, que era o homem de referência.

Na temporada seguinte, já na equipe principal, ele foi escalado pelo técnico Paco Jémez, inicialmente, como ponta. Porém, quando foi deslocado para a função de centroavante passou a ter melhores atuações. Foram 29 jogos, com sete gols e sete assistências, sendo vice-artilheiro do time no ano.

Esta equipe foi recordada pelo próprio jogador durante a entrevista coletiva como um estilo de jogo parecido com o implantado por Fernando Diniz.

– O primeiro time em que eu estive na Europa (Rayo Vallecano) tinha um estilo de jogo bem parecido com o Diniz. Toque de bola, marcação homem a homem, ir para cima, querer ficar com a posse de bola, fazer grandes jogadas. Foi o meu melhor ano na Europa. Por isso fiquei feliz de vir pro Santos, ainda mais com o Diniz.

Com as boas atuações, foi contratado pelo Atlético de Madrid em 2013, onde encontrou a concorrência de David Villa e Diego Costa por uma vaga no ataque. Na segunda metade da temporada foi cedido ao Bétis, onde teve mais regularidade. A maioria dos jogos entrou como homem de referência, mas chegou a atuar bastante, também, como ponta-direita.

Na temporada seguinte, novo empréstimo, de volta ao Rayo Vallecano. Novamente sob o comando de Paco Jémez, foi colocado como centroavante. Em 26 jogos, foram sete gols.

Depois da passagem pelo Rayo, retornou ao Atlético, mas logo foi enviado ao Villarreal, em 2015. O técnico Marcelino García Toral manteve Baptistão como o homem de referência na equipe. Porém, a temporada foi atrapalhada pelas lesões, que o tiraram de 18 jogos do time na temporada. Mesmo assim, foram 34 jogos e seis gols, que ajudaram o Submarino Amarelo a chegar em quarto lugar, conquistando uma vaga na Liga dos Campeões da Europa.

Léo Baptistão ajudou o Villareal a ir para a Liga dos Campeões da Europa — Foto: Twitter Uefa

Léo Baptistão ajudou o Villareal a ir para a Liga dos Campeões da Europa — Foto: Twitter Uefa

A temporada pelo Villareal despertou o interesse do Espanyol, que contratou o brasileiro. Lá permaneceu por quase três temporadas, entre 2016 e 2019. No primeiro ano, como homem de frente, foram apenas 22 jogos e seis gols. Uma lesão no calcanhar o afastou de 16 partidas.

Porém, na temporada seguinte, Quique Sánchez Flores optou por mudar o esquema do time, e Baptistão passou a atuar mais como ponta direita. Foram 40 jogos, com 9 gols pelo time catalão.

Na última temporada pelo Espanyol foram seis meses, onde foi mantido na ponta direita. Disputou 24 partidas e anotou três gols antes de ser negociado com o Wuhan, da China. Na equipe comandada por Li Tie, além de centroavante e ponta direita, chegou até a jogar como meia ofensivo, tanto pela esquerda quanto pela direita. Em 27 partidas, marcou sete gols.

Já no segundo ano pelo Wuhan, Léo Baptistão atuou em quase todas as funções no ataque. Sendo como referência, pelas pontas e até como meia. Porém, foram apenas 17 jogos e dois gols. Antes de se desligar do clube chinês, disputou apenas duas partidas na Superliga Chinesa.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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