Após seis meses fechado, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no centro da cidade do Rio de Janeiro, reabriu hoje (16) em novo horário de funcionamento e
Redação Publicado em 16/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 15h35
Após seis meses fechado, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no centro da cidade do Rio de Janeiro, reabriu hoje (16) em novo horário de funcionamento e com adaptações para receber o público de acordo com os protocolos de segurança para prevenção contra a covid-19.
O acesso ao prédio do CCBB e à exposição Ivan Serpa: a expressão do concreto, de quarta-feira à segunda-feira, das 9h às 17h, será exclusivamente por meio de agendamento prévio e virtual pela plataforma eventim.
Pelas novas medidas de segurança sanitária, estão abertos à visitação com limite de acessos o térreo, a exposição Ivan Serpa no 1º andar e a Confeitaria Colombo. Na exposição, os visitantes têm um fluxo de visitação sinalizado no espaço, que respeita o distanciamento social. Uma vez iniciada a visita, o público não pode voltar ao ponto inicial.
O visitante poderá permanecer no CCBB por uma hora e meia, a partir do horário de agendamento que consta no ingresso.
Estão suspensas as exposições Galeria de Valores e O Banco do Brasil e sua história, o Programa Educativo, o cinema, teatro, arquivo histórico, a biblioteca, o salão de leitura e a videoteca.
O visitante deverá levar sua água, pois os bebedouros estão lacrados por medida de segurança. O uso do guarda-volumes está suspenso. Não é permitida a entrada nas salas de exposição com malas ou bolsas com dimensões superiores a 50 cm x 60 cm.
O uso de máscara durante a permanência no CCBB é obrigatório. A temperatura de todos os visitantes será aferida na entrada. Pessoas com temperatura igual ou superior a 37,5º não poderão entrar no prédio.
A exposição Ivan Serpa: a expressão do concreto foi fechada por causa da pandemia da covid-19 dez dias depois de inaugurada, em 4 de março. E reabriu hoje (16) apresentando mais de 200 trabalhos, de diversas fases do artista, que morreu precocemente em 1973, aos 50 anos de idade, mas deixou obras que abrangem uma grande diversidade de tendências, utilizando várias técnicas, tornando-se uma referência para novos caminhos na arte visual nacional.
Com curadoria de Marcus de Lontra Costa e de Hélio Márcio Dias Ferreira, a exposição apresenta obras de todas as fases e técnicas utilizadas pelo artista: concretismo / colagem sob pressão e calor / mulher e bicho / anóbios (abstração informal) / negra (crepuscular)/ op – erótica / anti-letra / amazônica / mangueira e geomântica.
“Ivan Serpa surpreende até hoje por sua extrema sensibilidade, pelo seu permanente compromisso com a liberdade que alimenta a verdadeira criação artística. Enquanto críticos e teóricos cobravam do artista uma coerência estética, veiculando-a a uma determinada escola artística, Serpa respondia com a ousadia e o desprendimento característico dos verdadeiros criadores. Entre tantos ensinamentos, a lição que Serpa nos lega é essa ânsia, esse compromisso permanente com a liberdade e a ousadia que transforma a aventura humana em algo sublime e transformador”, disse Marcus de Lontra Costa.
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Agência Brasil
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