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CBF convoca para 29 de setembro a Assembleia Geral que votará a punição a Rogério Caboclo

A CBF convocou para o dia 29 de setembro a Assembleia Geral que votará a punição dada pela Comissão de Ética – 21 meses de suspensão – ao presidente afastado

CBF convoca para 29 de setembro a Assembleia Geral que votará a punição a Rogério Caboclo
CBF convoca para 29 de setembro a Assembleia Geral que votará a punição a Rogério Caboclo

Redação Publicado em 21/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 18h13


Comissão de Ética recomenda que ele seja suspenso por 21 meses

A CBF convocou para o dia 29 de setembro a Assembleia Geral que votará a punição dada pela Comissão de Ética – 21 meses de suspensão – ao presidente afastado da entidade, Rogério Caboclo. O dirigente foi denunciado por uma funcionária por assédio moral e assédio sexual. Ele nega.

Participam da Assembleia Geral representantes das 27 federações estaduais. No mês passado, eles assinaram uma carta na qual pediam a Rogério Caboclo que renunciasse ao cargo – o que indica que na semana que vem votarão a favor da punição.

Esta é a segunda vez que a CBF convoca uma Assembleia Geral para votar uma punição aplicada pela Comissão de Ética a Rogério Caboclo. Na primeira vez, em agosto, Caboclo conseguiu impedir a votação por meio de um recurso ao Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).

Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF — Foto: Agif

Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF — Foto: Agif

De lá para cá, a Comissão de Ética reformou a punição ao dirigente. Como o ge revelou na segunda-feira, a punição inicial, de 15 meses, para para 21 meses depois de um recurso apresentado pela defesa da funcionária que o acusou.

No total, são três mulheres que afirmam ter sido assediadas por Rogério Caboclo. O segundo caso, revelado em 9 de agosto, foi o da ex-funcionária que relatou assédio no voo para Madri, em depoimento ao Ministério Público. O terceiro caso foi publicado em 20 de agosto e incluiu também acusações de agressão. Ele nega as acusações.

Em 3 de setembro, Caboclo fez um acordo com o Ministério Público do Rio para não ser denunciado por assédio sexual e moral. Ele pagou R$ 100 mil. O dinheiro será doado a uma entidade que atua no combate à violência contra a mulher e outra que cuida de animais abandonados.

No último dia 6, Caboclo foi afastado da CBF por um ano pela Justiça do Trabalho (até setembro de 2022).

Desde o dia 25 de agosto, a CBF é comandada por Ednaldo Rodrigues, ex-presidentes da Federação Bahiana de Futebol.

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Globo Esporte

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