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Catanduva – Prefeito Vinholi mostra austeridade no comando das contas públicas

Mesmo com queda brusca no repasse de verbas, Catanduva avança nas mais diversas áreas

Catanduva – Prefeito Vinholi mostra austeridade no comando das contas públicas
Catanduva – Prefeito Vinholi mostra austeridade no comando das contas públicas

Redação Publicado em 29/07/2016, às 00h00 - Atualizado às 09h02


Mesmo com queda brusca no repasse de verbas, Catanduva avança nas mais diversas áreas

Muito se fala em crise econômica, o brasileiro sente no bolso e está tendo que se adequar aos novos padrões de vida. Da mesma forma, os municípios também estão sendo prejudicados pela queda na arrecadação de impostos, mas acima de tudo, pelo corte no repasse de verbas federais.
O jornal Bom Dia fez um levantamento detalhado deste assunto, demonstrando na prática o que isso significa. Utilizamos como fonte, o Portal da Transparência da Controladoria Geral da União, tendo como base o período de 2007 a 2016.. .
O país atravessa uma crise sem precedentes. Os termos desaceleração total da economia, desemprego, recessão, inflação em alta, fazem parte do dia a dia de cada cidadão.
É bem verdade que quando o governo federal quebra, estados e municípios seguem o mesmo caminho. Diante desse quadro de quase estagnação total, não restou ao governo federal outra alternativa senão “fechar as torneiras”, deixando de honrar seus compromissos com os estados e municípios. E como diz o ditado, “a corda sempre arrebenta do lado mais fraco”.
Hoje milhares de municípios brasileiros estão com suas contas atrasadas, muitos não conseguindo honrar sequer a folha de pagamento. Fornecedores, prestadores de serviços e até mesmo o quadro de funcionários não estão recebendo seus direitos.
Em Catanduva, apesar do caos em todo o país, o prefeito Vinholi com extrema visão administrativa adotou uma política de austeridade e com isso vem conseguindo honrar os compromissos da Prefeitura não deixando a folha de pagamento atrasar um dia sequer.
É possível se ter uma noção exata da queda brusca destes valores. Entre 2007 e 2012, período em que ainda não estava instalada a crise econômica, esses repasses cresceram uma média de 17,27%, contra apenas 3,18% de crescimento durante a o período da última administração, 2013 a 2016. Uma queda percentual de 14,09 pontos no comparativo entre os dois períodos.
A projeção de 2016, registra uma queda de 8,78% em relação ao ano anterior (2015), e num comparativo é apenas 6,7% maior que há 9 anos atrás. Ou seja, confirmada essa projeção, teremos uma queda acumulada de 10,62% de repasses no último biênio 2015 / 2016.
Os repasses do Governo Federal são em geral provenientes de:
– Encargos Especiais (Ressarcimentos, Indenizações, Dotações Orçamentárias)
– Na área Saúde, para o Programa Saúde da Família, ações assistenciais de media e alta complexidade (MAC), PAB destinado às ações de atenção básica.
– Educação é o Fundeb
– Assistência Social, no caso o Bolsa Família que é pago direto ao cidadão
– Urbanismo
– Fundo Participação dos Municípios
– Cota-parte dos Municípios
Para agravar ainda mais a situação, os repasses do estado também caíram, em 2007 tínhamos uma participação de 0,466% de todo o repasse do estado. Vamos fechar 2016 com apenas 0,249% Nos últimos 9 anos tivemos uma redução de 46,6% na participação do repasse em relação ao nosso estado.
Pode-se dizer que o cenário do Brasil mudou drasticamente, até 2012 tínhamos um país em desenvolvimento, com taxa de desemprego baixíssima e com um PIB muito alto. Era muito mais fácil governar no período de bonança. Mas isso mudou drasticamente a partir de 2013, e os prefeitos tiveram que mostrar todo potencial administrativo para conseguir manter a máquina funcionando. Catanduva.

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