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Casos de leishmaniose deixam Votuporanga em alerta

Dois casos de leishmaniose em Votuporanga (SP) colocaram as autoridades da cidade em alerta. Um homem de 40 anos morreu com a doença na sexta-feira (10),

Casos de leishmaniose deixam Votuporanga em alerta
Casos de leishmaniose deixam Votuporanga em alerta

Redação Publicado em 16/03/2017, às 00h00 - Atualizado às 19h41


Dois casos da doença foram registrados na cidade.
Homem morreu devido à problemas de saúde associados à leishmaniose.

Dois casos de leishmaniose em Votuporanga (SP) colocaram as autoridades da cidade em alerta. Um homem de 40 anos morreu com a doença na sexta-feira (10), sendo o primeiro caso de morte registrado na cidade neste ano, segundo a Secretaria de Saúde. De acordo com a pasta, ele morreu em decorrência de outros problemas de saúde associados à leishmaniose. Outro morador de Votuporanga também está com a doença e passa bem.

Diante deste caso, a Vigilância em Saúde começou as ações de controle à leishmaniose visceral, conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde, que inclui a coleta de sangue nos cães no entorno do registro positivo, intensificação das orientações aos moradores, manejo ambiental, além da pulverização de veneno contra o mosquito palha (transmissor da leishmaniose) em um raio de 25 quadras, no entorno de humanos com a doença.

A leishmaniose visceral é uma doença grave e tem tratamento para humanos. Não existe vacinação que garanta a efetividade contra a doença. A melhor ação é a prevenção.

Outras cidades
Há cerca de 15 dias, a Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto (SP) também ficou em alerta por causa da leishmaniose. A doença que ataca cães e humanos, pode inclusive matar.

Mosquito palha, transmissor da leishimaniose, foi encontrado na Estância Jóquei Clube  (Foto: Graciela Andrade/TV TEM)

Mosquito palha foi achado na Estância Jóquei Clube em Rio Preto (Foto: Graciela Andrade/TV TEM)

A preocupação em Rio Preto é porque, além dos casos confirmados em cães, o mosquito palha, transmissor da doença, foi encontrado em dois bairros da cidade: Estância Jockey Clube e Jardim Estrela. O mosquito palha se reproduz em locais onde tem sujeira e umidade, como restos de comida ou madeira em quintais.

Neste ano, dois casos de leishmaniose foram confirmados em cachorros na cidade e, no ano passado, 42 animais também ficaram doentes. Com esses 44 casos, a preocupação aumenta, já que o mosquito foi encontrado em fevereiro na cidade.

Outra cidade que registrou o primeiro caso de leishmaniose em humanos foi Guararapes (SP). Segundo a Secretaria de Saúde, a vítima é uma moradora de 66 anos, que já era tratada na Santa Casa de Araçatuba. A prefeitura disse que vai intensificar o combate à doença nos próximos dias. Há seis anos, a cidade não registrava casos em humanos.

A Secretaria de Saúde de Araçatuba também investiga a morte de um morador de 92 anos. Segundo a prefeitura, que ainda aguarda exames do Instituto Adolfo Lutz, o idoso teve como causa da morte pneumonia e infecção generalizada, mas um exame feito por um laboratório particular encontrou indícios de leishmaniose visceral. A prefeitura já fez bloqueios no bairro onde ele morava.

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