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Caso Flordelis: aparição de celular na casa de senador é “erro da operadora”

A esposa do senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), Yvelise de Oliveira, negou, ontem, que o celular do pastor Anderson do Carmo, marido assassinado da deputada

Caso Flordelis: aparição de celular na casa de senador é “erro da operadora”
Caso Flordelis: aparição de celular na casa de senador é “erro da operadora”

Redação Publicado em 12/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h02


Em depoimento, mulher do senador Arolde de Oliveira negou que aparelho do pastor Anderson do Carmo tenha estado em sua residência

A esposa do senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), Yvelise de Oliveira, negou, ontem, que o celular do pastor Anderson do Carmo, marido assassinado da deputada federal Flordelis dos Santos, esteve na sua residência horas após o crime. Em trecho do depoimento, obtido pela reportagem, ela afirma que “fez um contato via internet com o celular e isso poderia ter gerado um erro na operadora telefônica”. Yvelise e o marido eram amigos próximos do casal.

A esposa do senador foi intimada a depor na condição de testemunha e, assim, sua defesa não obteve acesso ao inquérito. Após prestar depoimento por três horas, na companhia de seus advogados, ela não quis falar com a imprensa.

O celular do pastor Anderson é peça-chave para elucidar o crime. Flordelis nunca soube explicar o desaparecimento do aparelho para a polícia. Um dos seus filhos adotivos diz que ela relatou ter atirado o aparelho da Ponte Rio-Niterói.

A quebra do sigilo telefônico, no entanto, aponta que o aparelho foi levado para a casa de Yvelise, na Barra da Tijuca, onde um chip em seu nome foi inserido. Posteriormente, o celular foi levado para Brasília, onde um outro chip, de um pastor evangélico, foi usado no aparelho.

A última localização do celular aponta para a conexão com o wi-fi da residência do delegado da Polícia Federal Luiz Dorea, que será intimado a depor, segundo a Delegacia de Homicídios. O nome de Dorea já esteve envolvido em uma confusão com o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Na época, o policial trabalhava no Aeroporto de Brasília.

iG
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