A Justiça negou o pedido de prisão domiciliar que a defesa de Cristiana Brittes havia feito. Ela é uma das rés no processo que investiga a morte do jogador
Redação Publicado em 19/12/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h23
A Justiça negou o pedido de prisão domiciliar que a defesa de Cristiana Brittes havia feito. Ela é uma das rés no processo que investiga a morte do jogador Daniel, cujo corpo foi encontrado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no dia 27 de outubro.
Cristiana responde pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor. Ao todo, são sete réus na ação penal.
A decisão da juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, é de terça-feira (18). A defesa de Cristiana informou que, agora, buscará a liberdade da cliente via habeas corpus no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Edison Brittes, que confessou ter matado Daniel, é marido de Cristiana. Réu no processo, Brittes alegou ter cometido o crime porque, segundo ele, o jogador tentou estuprar Cristiana. Contudo, o delegado responsável pelo caso já disse que não houve tentativa de estupro.
O pedido de prisão domiciliar foi feito pelo advogado Cláudio Dalledone, que defende o casal, em 7 de dezembro. A justificativa era de que Cristiana precisava “exercer os cuidados maternos” da filha de 11 anos. O advogado chegou a sugerir o uso de tornozeleira eletrônica, para o “rastreamento ininterrupto” de Cristiana.
No despacho, a juíza afirmou que a prisão preventiva – que é por tempo indeterminado – de Cristiana é fundamentada na garantia da ordem pública. Além disso, conforme a juíza, a liberdade da acusada pode prejudicar a conveniência da instrução criminal.
Allana Brittes, a filha mais velha do casal, também está presa e é ré na ação penal. O crime aconteceu depois da festa de 18 anos dela, realizada em uma boate de Curitiba. De lá, Daniel, a família Brittes e alguns convidados foram para a casa dos Brittes, em São José dos Pinhais.
O corpo do jogador estava mutilado, sem o órgão sexual.
Em novembro, a Justiça já havia um pedido de liberdade feito pela defesa de Cristiana.
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