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Cármen Lúcia pede manifestação sobre suposto descumprimento de decisão

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia pediu hoje (14) a manifestação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Gabinete de

Cármen Lúcia pede manifestação sobre suposto descumprimento de decisão
Cármen Lúcia pede manifestação sobre suposto descumprimento de decisão

Redação Publicado em 15/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h00


Ministra do STF fez pedido à Abin e ao GSI

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia pediu hoje (14) a manifestação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) sobre o suposto descumprimento da decisão que reforçou as regras de atuação dos órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência.Cármen Lúcia pede manifestação sobre suposto descumprimento de decisãoCármen Lúcia pede manifestação sobre suposto descumprimento de decisão

A decisão foi motivada por uma petição da Rede. O partido citou reportagem publicada na Revista Época. De acordo com a reportagem, agência teria produzido relatórios para auxiliar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos – RJ) na operação que investiga a chamada rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Após receber a manifestação dos órgãos, a ministra vai analisar o caso.

Em nota divulgada no sábado (12), a Abin afirmou que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para que apure a “verdade dos fatos” sobre a questão. Conforme a nota, os supostos relatórios não foram produzidos pela agência. “Supostos trechos divulgados apresentam-se mal redigidos, com linguajar técnico que não guarda relação com a atividade de inteligência”, diz a nota.

De acordo com o documento, a Abin trabalha de maneira integrada e cooperativa e as acusações estão “desprovida de conjunto probatório, supostamente contida em documentos que não foram produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência.”

“O único objetivo é desacreditar uma instituição de Estado e os servidores que compõem seus quadros”, completou a nota.

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Agência Brasil

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