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Carlos Bolsonaro diz à PF que não tem relação com atos antidemocráticos

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, disse a delegados da Polícia Federal (PF), na semana passada, que não tem

Carlos Bolsonaro diz à PF que não tem relação com atos antidemocráticos
Carlos Bolsonaro diz à PF que não tem relação com atos antidemocráticos

Redação Publicado em 18/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h08


Filho do presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento na condição de testemunha e admitiu ter acesso às redes sociais do pai

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, disse a delegados da Polícia Federal (PF), na semana passada, que não tem relação com a divulgação de mensagens em redes sociais ou a promoção de atos com finalidades antidemocráticas.

As afirmações aconteceram em um depoimento realizado no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga manifestações virtuais e presenciais com o objetivo de pedir o fechamento da Corte e do Congresso, bem como uma intervenção militar nos dois Poderes.

Carlos foi ouvido na condição de testemunha no último dia 10 de setembro, conforme informou a Globonews nesta quinta-feira. Além dele, a PF também deve ouvir outro filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Ambos não são investigados pelo inquérito até o momento. O procedimento foi aberto em abril.

Aos investigadores, o parlamentar também afirmou que não utiliza robôs para impulsionar a divulgação de informações em redes sociais. Ele admitiu que possui acesso às contas do presidente Bolsonaro, mas disse que não participa da elaboração de políticas de comunicação do governo.

Questionado sobre sua relação com assessores da Presidência, parte deles frequentemente indicada por opositores e ex-aliados como integrantes de uma estrutura chamada “Gabinete do Ódio”, Carlos afirmou que mantém contato com José Matheus Sales Gomes e que conhece outros dois assessores. O inquérito mira a estrutura que seria utilizada por eles para promover ataques a opositores de Bolsonaro e a instituições brasileiras.

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Agência O Globo

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