Nesta semana a Comissão que analisa a PEC do voto impresso auditável deve votar o relatório pela aprovação da proposta. Anseio de uma Nação que, há anos, pede
Redação Publicado em 15/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h50
Nesta semana a Comissão que analisa a PEC do voto impresso auditável deve votar o relatório pela aprovação da proposta. Anseio de uma Nação que, há anos, pede por transparência nas eleições.
A enquete do site da Câmara comprova isso. São mais de 105 mil votos (94%) pela evolução no sistema eleitoral. E isso não é supérfluo. São poucos os temas que recebem tanta atenção a ponto de levar o cidadão a entrar na página da Câmara para votar.
Muitos que se posam como defensores da Democracia dizem que é preciso debater mais. O que se quer é postergar para reduzir o alcance da discussão e anular a impressão em 2022. O voto impresso já é discutido há décadas. Leonel Brizolla, Fernando Henrique Cardoso, Rodrigo Maia, partidos como PSOL, PT, PSDB, PSB, PDT e outros de alguma forma já se posicionaram favorável ao tema.
Cito tais nomes para mostrar que, se hoje há uma inversão do discurso, é porque há interesse político. Não à toa ministros do STF, como Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, estão atuando, mesmo fora de suas atribuições constitucionais, para derrubar a PEC. Mas, desde quando atribuição constitucional vale alguma coisa, não é mesmo?
Vale lembrar que somente Brasil, Butão e Bangladesh adotam urnas eletrônicas sem a impressão do voto. Em meio a tantas Democracias com um avanço tecnológico muito alto, não seriam esses que poderiam ser reconhecidos como referência para o mundo.
Já dizia o Dr. Ives Gandra Martins Filho: “os recentes ataques bem sucedidos de hackers ao STJ, STF e TSE só mostram a vulnerabilidade do sistema [atual], tornando sua credibilidade indiscutida um ato de pura fé!” Onde está o problema em pedir por transparência? Os benefícios da aprovação da PEC 135/2019 serão tanto para a Direita quanto para a Esquerda.
Voto impresso auditável é a única maneira do brasileiro ter seu direito de segurança e transparência garantidos. E não é bandeira de direita ou esquerda, mas de uma Nação que quer eleições transparentes, seguras e confiáveis.
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